Reigota, MarcosSilva, Antonio AlmeidaSilva, Antonio Almeida2023-05-092023-05-092009https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/404Os avanços da Física, Química, Astronomia e Genética, bem como de outras áreas das ciências, modificaram a maneira de ver o homem e a mulher, assim como o mundo. O conhecimento das técnicas e das ciências, por alguns países, começa a ser encarado de forma hegemônica em relação a outros. Por isso, é importante questionar: que tipo de ciência está sendo produzida para nossa sociedade? Qual seria o sentido dessas ciências? Em quais espaços seria possível aproximá-las de outros saberes? Que possibilidades a Educação Ambiental pode ter na construção de diálogos entre os diferentes saberes? Com isso, tentamos promover conflitos nas diferentes ideias, concepções, representações simplistas, ingênuas e até mesmo oportunistas no que diz respeito à construção do conhecimento e das ciências. O presente trabalho propõe estabelecer diálogos entre as ciências e a arte. Para esse diálogo, recorro aos poemas de Manoel de Barros e aos textos de Newton Aquiles von Zuben. As primeiras nos direcionam a uma ciência mais próxima do ser, utilizando-se das inutilidades, das coisas insignificantes, dos andarilhos. Tudo que a sociedade ignora e despreza serve para poesia. O segundo, sobretudo pela obra Bioética e Tecnociências, remete a intensas reflexões de cunho filosófico, assaz argumentativo sobre a técnica e a operatividade da ciência. As tecnociências nos trazem uma equívoca melhora nas condições de vida, no momento em que aumentam a qualidade e expectativa de vida e, ao mesmo tempo, é permitido o surgimento de novas catástrofes, como o surgimento de novas bactérias e explosões nucleares. Neste trabalho, a educação ambiental é vista como espaço para que se construam diálogos entre a poesia e as ciências, de modo a direcionar o homem e mulher à edificação de uma ciência não só pela técnica, mas pela ética e estética, na razão dialógica, na alteridade, com vistas à construção de outras formas de saberes e práticas.Physics, Chemistry and Genetics advances, like in the others areas, has been changed the world’s view of man and woman. The knowledge of the techniques and sciences starts to consider hegemonic, by some countries. Then, what kind of science has been produced to our society? What is the meaning of these sciences? Could we approach them at others knowledge, where? What are the possibilities of the Environment Education construction dialogues with others knowledge? We intent to promote conflicts between different ideas, conceptions, simple representations, naive and until opportunist about the construction of the knowledge and sciences. The present work proposes to establish dialogue between sciences and art. To this dialogue, we report to Manoel Barros poems and to Newton Aquiles von Zuben text. The first one directs us to a science near human being, using inutilities: insignificant things, walkers and everything that the society ignores and despises, it serves to poetry. The second one, meanly with the book “Bioethic and Tecnosciences” proposes to us philosophic reflections about the techniques and the science’s work. Tecnosciences bring us a wrong ideia of the better life conditions, although the quality and life expectancy grows, in the same time, they allow the appearing of the new catastrophes, as new bacteria and nuclear explosions. In this work, the Environment Education is seen as a space where we can construct dialogues between poetry and sciences, it intends to direct the man and the woman to the construction of a science that does not use just the technique, but also the ethic and the aesthetics. This other science must be construct by in a dialogic reason and by alteraty, it affords the built of others ways of knowledge and practices.Educação ambientalCiência e poesia em diálogo: uma contribuição à educação ambientalDissertação