Reigota, MarcosMartins, Carlos Roberto MirandaMartins, Carlos Roberto Miranda2023-05-092023-05-092011https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/509Poderia assumir o risco de tocar, mesmo que com as pontas dos dedos, de leve; quase que sem sentir um elemento desejado e afixado como certo pelas palmas de um paradigma? E mais, como entender melhor as trocas no/do cotidiano escolar e suas delimitações visíveis e invisíveis impostas pelos seus praticantes e pelas fronteiras estatais? Questionamentos e reflexões que aguçaram o “eu” durante muito tempo. Com as pontas dos dedos me proponho a assumir o risco de tocar, estudar o conceito de território não para substituí-lo, mas para desconstruí-lo tendo como foco a ser pesquisado o cotidiano escolar. Tal conceito é empregado geralmente pela ciência geográfica, mas nem por isso é exclusivo dela. Por isso proponho um diálogo entre a Geografia e a Filosofia, até porque a necessidade de desconstrução do conceito de território traz como exigência que ele seja visitado por outras áreas de estudo, que ele atravesse outras áreas de estudo. Nessa trajetória procurei rever, reviver, lembrar, primeiramente, os territórios que me constituíram e pelos quais transitei durante minha vida, e para isso usei e abusei da incrível arte de narrar, que me possibilitou atravessar o antes e o agora. Já para a desconstrução do conceito de território me propus a fazer uso das narrativas ficcionais no intuito de abrir fendas nas fronteiras da vida no/do cotidiano escolar e criar possibilidades únicas de embaralhar, revirar, remexer, desconstruir histórias, as quais me conduziram por labirintos entre os limites da escola em busca de seus territórios, bem como as implicações desses “microterritórios” no/do espaço escolar face a contemporaneidade. Comecei apenas com um leve toque. No começo me controlei. Quando me dei conta as duas mãos consumiam o elemento desejado. Não tive cuidado. Pobre conceito fragmentado.Could I take the risk of touching, even with the fingertips, slightly, almost without feeling a desired element for granted and posted by the palms of a paradigm? Moreover, how to have a better understanding of the changes in / of daily school routine and their visible and invisible boundaries imposed by its practitioners and the state borders? Questions and reflections that have whetted my inner self for a long time. With my fingertips I propose to take the risk of touching, studying the concept of territory not aiming to replace it, but deconstructing it to focus on researching the daily school routine. This concept is usually employed by geographical science, but it is not restricted to it. So I propose a dialogue between geography and philosophy, because the necessity of deconstructing the concept of territory brings the visit by other areas of study as a requirement, and to pass through other areas of study also. Along the way I tried to revise, revive, remember, firstly the territories that constitute myself and I traveled in my lifetime, and I’ve used and abused of the incredible art of narrating, which allowed me to go through then and now. In order to have the deconstruction of the concept of territory I set out to make use of fictional narratives in order to open cracks in the borders of life in / of daily school routine and create unique possibilities for scrambling, rolling, stirring, deconstructing stories, which led me to a maze between the limits of the school in search of their territories as well as the implications of these "microterritorial" in / of the school face to contemporaneity. I started with just a slight touch. At first, I managed it. When I realized both hands consumed the desired element. I did not care. Poor fragmented concept.Geografia - FilosofiaEducação - Finalidades e objetivosGeografia narrada no/do cotidiano escolar: um estudo a partir do conceito de territórioDissertação