Nogueira, Eliete JussaraOliveira, Helvécio Siqueira deOliveira, Helvécio Siqueira de2023-05-092023-05-092010https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/476A invisibilidade de pessoas com deficiências no cotidiano escolar, ainda, se faz presente mesmo com o processo de inclusão. A escola pode ser uma instituição que segrega, quando não se compromete humanamente com o aluno. Essa dissertação teve como objetivo principal, compreender as relações de comprometimento das pessoas no cotidiano escolar. Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa qualitativa, com um estudo de caso, no qual o aluno foi rotulado e culpabilizado pelo seu desempenho acadêmico, revelando como tal estigma influenciou-o na vida e o (des) compromisso com esse aluno. Em contraposição utilizou-se de uma experiência ocorrida com a adequação de materiais didáticos e equipamentos para o ensino profissionalizante de alunos com deficiências, mental, física, auditiva e visual. Como referencial da sociologia as análises relacionam a composição inclusão / exclusão como reflexos do mercado, numa sociedade firmada nas relações de consumo a identificação, o diagnóstico e o rótulo são estabelecidos a partir da capacidade de produção e de consumo dos indivíduos. Nesse contexto evidenciam-se tensões e práticas educacionais relacionadas ao fornecimento de mão de obra qualificada como exigência do atual modelo econômico. Apresenta questionamentos sobre a efetivação de uma educação inclusiva como primórdio de uma educação para todos, no cenário excludente da pós modernidade, uma vez que se preconiza a educação para o trabalho, esta defende discursos hegemônicos que podem esconder interesses que não atendam a população nas suas relações humanas, assim há que se discutir a inclusão sob a ótica da exclusão.Educação inclusivaEducação especialEnsino profissionalO ensino profissional, a pessoa com deficiência e o rótulo que culpabiliza a vítimaDissertação