Medrado, Hélio Iveson PassosCamargo, José Amilton deCamargo, José Amilton de2023-05-092023-05-092011https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/556O presente trabalho analisou: As diferentes linguagens como relação de poder no cotidiano escolar: Linguagem dos filhos de cárceres na cidade de Iperó. Para tanto, o ponto de partida foi: Quem pode ser considerado responsável pela introdução desse dialeto na sala de aula. A escola, Dr. Gaspar Ricardo Júnior da cidade de Iperó, a sociedade, os responsáveis ou o próprio professor pelo uso constante da linguagem dos filhos de cárceres em sala de aula. No intuito de responder a indagação proposta buscou-se analisar determinados autores que pudessem contribuir com a questão de poder, bem como aqueles que procuram diversificar a metodologia do ensino-aprendizagem através da interdisciplinaridade. Realizou-se uma pesquisa de campo em uma casa de detenção pública, tendo como foco de análise o discurso dos detentos e consequentemente o discurso de seus filhos, para melhor compreender a comunicação entre eles e procurar um caminho para minimizar a dificuldade encontrada no bojo da escola, já que esses utilizam-se de códigos que não são comuns no cotidiano escolar. Apontam que são inúmeras as razões que contribuem para a prática dessa linguagem e/ou dialeto, a qual tão praticada por muitos segmentos sociais. Então, faz-se necessário uma análise desta linguagem, dos seus praticantes, do entorno e contorno em que ela é difundida. Por outro lado reconhecer que a linguagem do cárcere vem ganhando força na comunicação, na sociedade e principalmente âmbito escolar. A indisciplina escolar, fatores econômicos e emocionais, a falta de limites, a violência e em alguns casos a influência da formação defasada ou tênue de educadores, são os ingredientes para a exclusão do filho do cárcere, por conta de não adequar-se à norma culta. Contudo, essa norma rege o ensino-aprendizagem em todas as modalidades educacionais. Portanto, não podemos ignorar o quanto é importante para a comunicação as diferentes linguagens existentes nos mais diferentes grupos.This study examined: Different languages as power relations in school life: Language of the children of prison in the city of Iperó. Thus, the starting point was: Who can be held responsible for the introduction of this dialect in the classroom. The school, Dr. Ricardo Gaspar Junior Iperó city, society, or the teacher himself responsible for the constant use of the language of the children of prisons in the classroom. In order to answer the question proposal sought to analyze certain authors that could contribute to the issue of power, as well as those seeking to diversify the methods of teaching and learning through interdisciplinary studies. We conducted a field research in a public detention facility, focusing on analysis of the discourse of prisoners and therefore the speech of their children to better understand the communication between them and find a way to minimize the difficulty in the wake of school, since these codes are used that are not common in daily school life. They point out that there are many reasons contributing to practice the language and / or dialect, which as practiced by many segments of society. So it is necessary to an analysis of language, of its practitioners, and the surrounding boundary where it is widespread. On the other hand recognize that the language of the prison has been gaining strength in communication, especially in society and the school. The school discipline, emotional and economic factors, lack of limits, the violence and in some cases the influence of the formation or tenuous lagged educators, are the ingredients for the exclusion of his son from prison, due to not fit the standard cultured. However, this standard governs the teaching and learning in all forms of education. Therefore, we can not ignore how important it is to communicate the different languages that exist in different groups.Linguagem e educaçãoSociologia educacionalSociolingüísticaAs diferentes linguagens como relações de poder no cotidiano escolar: linguagem dos filhos de cárceres em uma escola de IperóDissertação