Soares, Maria Lúcia de AmorimGonçalves, Márcio Luiz QuarantaGonçalves, Márcio Luiz Quaranta2023-05-092023-05-092005https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/190O modelo de civilização predominante no início do século XXI, alicerçado em um capitalismo materialista e consumista, na dessacralização da natureza e em uma ciência determinista que estuda apenas os fenômenos previsíveis, que nega a indeterminação e a incerteza, agoniza. Ele produziu um ser humano frágil, permissivo, hedonista e banalizado, incapaz de emoções e sentimentos próprios, que se deixa conduzir passivamente pelos modismos e pela mídia. O movimento ambientalista, reação a este modelo de civilização e modo de ser como pessoa, desembocou em uma Educação Ambiental, um novo modo de ser no mundo, que preconiza uma religação entre os saberes tradicionais e científicos e o respeito a todas as formas de vida na Terra, ela própria considerada como um organismo em nível planetário. Através do contato com a natureza, mesmo já alterada pelo Homem, crianças e adolescentes podem descobrir a beleza latente de seu mundo e valorizálo, reagir perante o mal-estar do ser humano em seu próprio planeta e resgatar a vontade de melhorá-lo e de com ele conviver plenamente. A iniciativa deste professor e biólogo, em promover excursões a Parques e Museus, com os educandos de uma escola pública de ensino médio da cidade de São Paulo onde trabalhou até 2002, permitiu a dezenas de adolescentes esta oportunidade. Com base teórica na fenomenologia de Merleau-Ponty, que valoriza o papel mediador do corpo da pessoa nas percepções sobre o meio ambiente, efetuou-se a análise de prosa das palavras escritas e faladas pelos adolescentes, de suas emoções e sentimentos, durante as excursões. Como resultado do estudo, verificou-se que os estudantes foram capazes de chegar a essências sobre a natureza e a vida similares àquelas intuídas por diversos pesquisadores e pensadores que se situam entre os inovadores da Ciência e da Filosofia.El modelo de civilización predominante en el inicio del siglo XXI, con base en un capitalismo materialista y consumista, en la desacralización de la naturaleza y en una ciencia determinista que estudia sólo los fenómenos previsibles, que niega la indeterminación y la incertidumbre, agoniza. Él produjo un ser humano frágil, permisivo, hedonista y banalizado, incapaz de emociones y sentimientos propios, que se deja conducir pasivamente por los modismos y por la prensa. El movimiento ambientalista, reacción a este modelo de civilización y la forma de ser como persona, desembocó en una Educación Ambiental, un nuevo modo de ser en el mundo, que preconiza una reconexión entre los saberes tradicionales y científicos y el respeto a todas las formas de vida en la Tierra, ella propia considerada como un organismo en el ámbito planetario. A través del contacto con la naturaleza, aunque ya alterada por el Hombre, niños y adolescentes pueden descubrir la belleza latente de su mundo y valorizarlo, reaccionar frente al malestar del ser humano en su propio planeta y rescatar el deseo de mejorarlo y de convivir plenamente con él. La iniciativa de este profesor y biólogo, en promover excursiones a Parque y Museos, con los educandos de la escuela pública de la enseñanza secundaria de la ciudad de São Paulo en donde trabajó hasta 2002, permitió decenas de adolescentes esta oportunidad. Con base teórica en la fenomenología de MerleauPonty, que valoriza el papel mediador del cuerpo de las personas en las percepciones acerca del medio ambiente, se efectuó el análisis de prosa de las palabras escritas y habladas de los adolescentes, de sus emociones y sentimientos, durante las excursiones. Como resultado del estudio, se verificó que los estudiantes fueron capaces de llegar a una esencia sobre la naturaleza y la vida similar a aquella intuida por diversos investigadores y pensadores que se colocan entre los innovadores de la Ciencia y de la Filosofía.Educação ambientalMeio ambienteFenomenologiaExcursao - Método de ensinoEducação ambiental e fenomenologia: a contribuição da excursão para as percepções do meio ambiente em estudantes de ensino médioDissertação