Bergamaschi, Cristiane de CássiaAlmeida, José Vanilton deAlmeida, José Vanilton de2023-05-092023-05-092014https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/638Sabe-se que o diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica de alta prevalência, que necessita de tratamento com múltiplas formas de intervenção e abordagem multidisciplinar centrada no paciente. Entende-se que o farmacêutico é o profissional de saúde mais acessível à população e sua conduta no atendimento das pessoas com diabetes pode ser uma ferramenta importante no manejo da doença. O objetivo deste estudo foi identificar a conduta e o conhecimento dos farmacêuticos inscritos no Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) em relação ao diabetes. Foi um estudo observacional, transversal e analítico que disponibilizou no site do CRF-SP um questionário subdividido em três partes que abordou a formação profissional, o conhecimento em DM e a prática profissional. Obteve-se um total de 199 questionários onde se pode verificar que a maioria dos respondentes (72%) foi de mulheres (p<0,05), a média de idade foi em torno de 33 anos e o tempo de formação em média de 6,6 anos. A maioria (63%) trabalha em farmácias e drogarias privadas (p<0,05), aproximadamente 71% deles relataram atuar no atendimento de pacientes (p<0,05) e em torno de 60% afirmaram ter feito algum curso ou palestra sobre DM (p<0,05). Em relação ao conhecimento em diabetes, nota-se que em cinco das 19 questões respondidas pelos farmacêuticos que atendem pacientes, não se atingiu 50% de acerto, incluindo conceitos como fatores de risco (27,7%) e perfil de ação da insulina NPH (30,5%). Observou-se que os principais serviços prestados pelos farmacêuticos aos pacientes foram a orientação para o uso (90,8%) e a dispensação (89,4%) de medicamentos. Os serviços mais procurados pelas pessoas com diabetes foram a orientação para o uso dos medicamentos (36,1%) e a aferição da glicemia capilar (34%). Na autoavaliação da percepção quanto ao seu preparo no atendimento do paciente, tem-se que 87,9% para aferição de glicemia e 78% para orientação sobre a doença declararam estar preparados ou muito preparados para o atendimento do paciente (p<0,05) em relação a não estar ou estar pouco preparado, no entanto, a maioria deles relata não ter as condições de trabalho desejáveis para fazê-lo. Pode-se concluir que a conduta dos farmacêuticos em relação ao diabetes foi considerada positiva. Porém, há necessidade da busca contínua do aprimoramento científico para que atuem como educadores em diabetes.It is known that diabetes mellitus (DM) is a chronic disease of high prevalence, requiring treatment with multiple forms of intervention and multidisciplinary patient-centered approach. It is understood that the pharmacist is the most accessible health care professional for the population and their behavior toward people with diabetes can be an important tool in the management of the disease. The goal of this study was to identify the conduct and knowledge of pharmacists enrolled in São Paulo Council of Pharmacy (CRF- SP) in relation to diabetes. It is an observational, cross-sectional and analytical study which provided in CRF-SP website a questionnaire consisting of three parts which addressed the training, knowledge and professional practice in DM. The most of 199 respondents were women (72%) (p<0.05), the average age was around 33 years old and the average time of academic formation of 6.6 six years. 63% work in private pharmacies and drugstores (p < 0.05), approximately 71% reported work in the care of the patient (p< 0.05) and around 60% said they had done a course or lecture about DM (p <0.05). Regarding the knowledge about diabetes, it is noted that in five out of 19 questions answered by the pharmacists who care for patients, it wasn´t achieved 50% of accuracy, including concepts such as risk factors (27.7%) and action profile of NPH insulin (30.5%). It was observed that the main services provided by pharmacists to the patients were the orientation in use (90.8%) and dispensation (89.4 %) of drugs. The most sought after services by people with diabetes were the guidance in the use of medications (36.1%) and the measurement of blood glucose (34.0%). In the self-assessment of perception of their training in patient care, 87.9% of the responders for measurement of blood glucose and 78% for guidance on disease reported being prepared or very prepared for patient care (p < 0.05). However, most of them reported not having the desirable working conditions for doing so. It can be concluded that the pharmacist’s conduct in relation to diabetes was considered positive. However, there is a need for continued pursuit of scientific improvement to perform a work as educators in diabetes.Farmacêuticos - CondutaFarmacêuticos - FormaçãoDiabetesServiços farmacêuticosConduta e conhecimento do farmacêutico do Estado de São Paulo no atendimento de pacientes com diabetes mellitusDissertação