Bonvino, Marco Aurélio SerafimLeziér, Alana ZambiancoLeziér, Alana ZambiancoTeodoro, Gabriela CristianeTeodoro, Gabriela CristianeNonato, Isabelle Ribeiro BotteneNonato, Isabelle Ribeiro Bottene2024-05-242024-05-242023https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/1449https://doi.org/10.22482/dspace/152Introdução: o AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode ser definido como um déficit neurológico, ocasionado por uma alteração vascular cerebral que pode acarretar diversos comprometimentos ao paciente, de natureza cognitiva, motora, funcional e na qualidade de vida. Existem diversas intervenções utilizadas atualmente como métodos de tratamento de indivíduos pós AVC e estudos recentes demonstram que o desenvolvimento tecnológico, como o uso de exoesqueletos na reabilitação desses pacientes, oferece treinamentos mais intensos e específicos para os mesmos, visto que, a dificuldade de caminhar é a principal queixa e distúrbio encontrados por esses pacientes. A inserção desses novos equipamentos possibilita maior repetitividade dos treinos, especialmente na fase subaguda da enfermidade, na qual se enfatiza a plasticidade neural e maiores estímulos para a recuperação mais otimizada da marcha. Objetivo: determinar, por meio de revisão sistemática, os efeitos do treino assistido por exoesqueleto na recuperação da marcha em pacientes pós AVC subagudo. Métodos: foi realizada uma busca na base de dados Cochrane Library, PubMed e PEDro, com os descritores AVC, Exoesqueleto, Reabilitação e Marcha no período de agosto e setembro de 2023, utilizando como critérios de inclusão ensaios clínicos e ensaios controlados randomizados, publicados nos últimos cinco anos, indivíduos pós AVC em fase subaguda (de 3 a 6 meses). Resultados: foram encontrados 148 estudos, dos quais 3 preencheram os critérios de inclusão. Os artigos revisados investigaram os efeitos do treino assistido por exoesqueleto na recuperação da marcha em pacientes pós-AVC subagudo e evidenciaram que o uso do exoesqueleto no treino de marcha se mostra promissor e eficaz em pacientes pós-AVC na fase subaguda, com evolução e melhoras significativas na capacidade de marcha independente, equilíbrio, aspectos sociais e qualidade de vida. Conclusão: o treinamento da marcha assistida por exoesqueleto traz benefícios para a capacidade funcional da marcha, promove maior independência, melhora da capacidade de realizar as atividades de vida diária e melhora da qualidade de vida. Apesar dos benefícios evidenciados, há necessidade de mais pesquisas voltadas à utilização do equipamento, além de maior amostra e adesão de participantes.Introduction: Stroke, also known as Cerebrovascular Accident (CVA), can be characterized as a neurological deficit caused by a cerebral vascular alteration, leading to diverse impairments in patients, encompassing cognitive, motor, functional, and quality of life aspects. Presently, numerous interventions are employed as treatment modalities for post-stroke individuals. Recent studies have indicated that technological advancements, such as employing exoskeletons in patient rehabilitation, offer more intensive and tailored training opportunities. This is particularly crucial as walking difficulty stands out as the primary complaint and disruption faced by these patients. The integration of these innovative devices allows for greater training repeatability, especially in the subacute phase of the condition. This phase emphasizes neural plasticity and provides increased stimuli for optimized gait recovery. Objective: Through a systematic review, the aim is to determine the effects of exoskeletonassisted training on gait recovery in subacute post-stroke patients. Methods: A search was conducted in the Cochrane Library, PubMed, and PEDro databases using the keywords Stroke, Exoskeleton, Rehabilitation, and Gait between August and September 2023. Inclusion criteria involved clinical trials and randomized controlled trials published within the last five years, encompassing individuals post-stroke in the subacute phase (3 to 6 months). Results: A total of 148 studies were identified, of which 3 met the inclusion criteria. The reviewed articles investigated the effects of exoskeleton-assisted training on gait recovery in subacute post-stroke patients. They highlighted that the use of exoskeletons in gait training demonstrates promise and efficacy in subacute post-stroke patients, showcasing significant improvements in independent gait capacity, balance, social aspects, and quality of life. Conclusion: Exoskeleton-assisted gait training yields benefits for gait functional capacity, promoting greater independence, enhancing the ability to perform daily activities, and improving quality of life. Despite the evidenced benefits, there is a necessity for further research focusing on equipment utilization, along with larger sample sizes and participant adherence.Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 BrazilFisioterapia - TCCUniversidade de Sorocaba - TCCOs efeitos do treino assistido por exoesqueleto na recuperação da marcha em pacientes pós-AVC na fase subaguda: uma revisão sistemáticaMonografia / TCC