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O problema da escala no ensino da geografia

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Data

1998

Tipo de documento

Dissertação

Curso



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Resumo / Abstract

Este trabalho consiste numa verificação da aprendizagem das escalas geográficas em sala de aula. A pesquisa foi desenvolvida com o propósito de averiguar a hipótese: professor de Geografia sabe escala geográfica. O processo de pesquisa evoluiu e foi definido em função da seguinte questão: "aluno do 4° ano do curso de Geografia enquanto professor da rede estadual/particular sabe escala geográfica? A dissertação foi dividida em três capítulos assim subsumidos: primeiro caracteriza-se por ser um introdutório ao tema proposto, dissecando a escala geográfica e a escala cartográfica; já o segundo capítulo constitui-se num preparatório pedagógico para a análise do estudo de caso em questão, ou seja, um capítulo-ponte entre os capítulos I e III, relacionando a fundamentação teórica aos aspectos relevantes do ensino da Geografia com base nas escalas geográficas, através de geógrafos como: Iná Elias de Castro, Milton Santos, Rogério Haesbaert, Fernand Joly. Fanny Davidovich, Yves Lacoste e Neil Smith; o capítulo três trata das acepções-concepções do aluno-professor do 4° ano do curso de Geografia da Universidade de Sorocaba-1998. ou seja, como o aluno-professor entende e trabalha as escalas geográficas em sala de aula. Metodologicamente, a pesquisa utilizou-se da técnica de estudo de caso, numa abordagem qualitativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas, com a aplicação de alguns textos para o questionamento proposto como hipótese de trabalho, como se segue: Jorge Luís Borges em "Do Rigor na Ciência e Lewis Carrol em "Silvia e Bruno°. Abraham Moles autor de "As Ciências do Impreciso, forneceu, através de seu perfil de polaridade, as bases para a aplicação de "perfil® junto aos alunos do 4° ano do curso de Geografia/98 Assim, cheguei a um resultado mais consistente sobre a hipótese levantada, com vistas à contribuição para o ensino das escalas geográficas nos cursos de Geografia. Devo concluir que ficou revelado um apetite devorador da escala cartográfica em relação à escala geográfica em sala de aula. Todo o proposto permitiu a conclusão de que no contexto político, econômico e cultural dos dias de hoje há necessidade de uma outra lógica na produção do conhecimento escolar em Geografia: além de formar uma consciência espacial, deve o professor não só fazer conhecer e localizar o fenômeno geográfico, mas analisar e compreender a espacialidade das práticas sociais, nas várias escalas geográficas, para poder, através delas, intervir na realidade.


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