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A representação da mulher executiva na revista Exame

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Data

2023

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Dissertação

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Resumo / Abstract

Esta dissertação se desenvolve no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, na linha de pesquisa Mídia e Práticas Socioculturais, e tem como tema a representação da mulher executiva na revista Exame, por meio de levantamento de reportagens sobre mulher, publicadas na revista eletrônica, durante o período de 2018 a 2021. Busca-se responder o seguinte problema de pesquisa: Como a mulher executiva é representada na Revista Exame? O objetivo é investigar como o gênero feminino é representado no mundo empresarial. Para tanto, foi feito um breve panorama do movimento feminista através dos conceitos de Garcia (2011), Alves & Pitanguy (1991), Pinto (2003) e de representação social e tecnologia de gênero nos conceitos de Hall (2016) e Lauretis (1987). Lipovetsky (2000) auxilia sobre a perspectiva histórica da inserção da mulher no trabalho, junto com Perrot (2009), Saffiotti (2013). Com o propósito de se alcançar os objetivos, adota-se a análise de conteúdo de Bardin (2010) e Franco (2005) como a metodologia desse estudo. Neste trabalho, o objeto de pesquisa é “mulher”, vamos entendê-la no senso comum. A presença da mulher neste contexto tem um campo importante de pesquisa, e a representação dela no cargo de poder ainda reproduz estereótipos preconceituosos, colocando obstáculos à mulher para alcançá-lo. A relevância desse trabalho está em propiciar reflexões acerca de como a mulher está sendo representada nas revistas de negócios e o seu papel no mundo do trabalho. As análises dos recortes das revistas selecionadas possibilitam relacionar o lugar das mulheres em importantes cenários no mundo empresarial. Elas estão, cada vez mais, em destaque em novos postos de trabalho, buscando os cargos de liderança. Neste trabalho, analisamos 11 reportagens da Revista Exame, e elas mostraram que em algumas profissões as mulheres já ultrapassaram os homens. Entretanto, em pleno século XXI, nos cargos de liderança, elas ainda enfrentam o preconceito por serem mulher também se tiverem filhos. As mulheres são guerreiras e buscam a ruptura do “teto de vidro” e do estereótipo que são frágeis.


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