Efeito da adição do biofeedback em exercícios do assoalho pélvico para tratamento em mulheres com incontinência urinária de estresse: uma revisão sistemática

Introdução: A incontinência urinária de esforço é o tipo mais comum de incontinência urinária, com prevalência em mulheres e é ocasionada por aumento da pressão intra-abdominal. Exercícios para a musculatura do assoalho pélvico tem evidencia nível 1 no tratamento e o biofeedback de eletromiografia, que quantifica a contração, pode ser utilizado como recurso no tratamento e avaliação. Objetivo: Comparar os resultados da associação do biofeedback na realização dos exercícios da musculatura pélvica e sua influência no fortalecimento de tal musculatura. Metodologia: Foi realizada busca de ensaios clínicos randomizados nas bases de dados MEDLINE via PubMed e PEDro, com os descritores “Urinary incontinence stress”, “biofeedback” e “women”, que comparassem o uso de biofeedback na intervenção fisioterapêutica de exercício físico na incontinência urinaria de esforço em mulheres. Resultados: Sete estudos selecionados que totalizou 275 pacientes em que, 118 receberam a intervenção com o biofeedback. O número de participantes em cada estudo variou de dez a sessenta e oito e o tempo de intervenção teve uma média de 11,14 semanas. Conclusão: Os grupos apresentaram melhora no quesito força da musculatura pélvica, na diminuição do uso do absorvente, na redução de perda urinária. A partir disso foi possível concluir que a associação do dispositivo biofeedback na prática clínica e domiciliar traz benefícios, mas não exclui a eficácia do exercício de maneira isolada.