Navegando por Assunto "Ar - Poluição"
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- DissertaçãoAvaliação de cascas de árvores urbanas como bioindicadores de poluição ambiental usando a técnica de fluorescência de raios-x(2022) Caldana, Cristiane Renata GaiottoO impacto ambiental decorrente da atividade humana provoca a liberação de elementos químicos na atmosfera inclusive nos aglomerados urbanos, buscar formas eficientes e de baixo custo para medir a presença desses elementos principalmente metais pesados é o desafio atual. Atualmente o uso de árvores urbanas como bioindicadoras da presença desses elementos é uma técnica difundida, porém, entender a função de cada espécie, como elas podem colaborar com a sorção desses elementos e comprovar sua importância no meio urbano são as motivações deste estudo. Para tal foram coletadas cascas de árvores, sendo amostrados 16 indivíduos entre Ipês, Sibipirunas e Pinus, na Cidade de Sorocaba, SP, Brasil, em 3 localidades: Centro, Éden e Vila Hortência (Jardim Zoológico), em 2 coletas: uma no Inverno de 2020 e outra no Verão de 2021, em 2 alturas (1,30 m e 0,45 m em relação ao solo), 6 amostras de solos nas mesmas localidades e mais 2 amostras uma de Ipê e outra de Sibipiruna, coletadas na Mata Atlântica, na Cidade de Juquitiba, SP, Brasil. O material foi seco em estufa, triturado e prensado para confecção de pastilhas, as quais foram analisadas pela técnica de Espectroscopia de Fluorescência de Raios-X por Dispersão em Energia (EDXRF). As pastilhas foram medidas em triplicatas sendo encontrados os seguintes elementos químicos: Al, Si, P, S, Cl, K, Ca, Ti, V, Cr, Mn, Fe, Co, Ni, Cu, Zn, Ga, As, Br, Rb, Sr, Y, Zr, Mo, Nb, Cd, Sn, Ba, Sm, Eu, Os, Yb, Hg, Pb, Bi. Os resultados foram submetidos a análise estatística multivariada via Principal Componente Análise (PCA) e análise por Agrupamento, além da análise estatística univariada (ANOVA) e de testes de hipóteses. Mostra-se que as Sibipirunas apresentam altas concentração de Ca enquanto os Ipês e Pinus apresentaram altas concentrações de K. Foram identificados e quantificados vários elementos químicos e suas possíveis fontes de contaminação, como: elementos oriundos da poeira de frenagem dos freios dos automóveis (Al, Si, S, Ti, Fe, Cu e Ba), elementos oriundos da tinta usada para a pintura do asfalto (Si, Ca, Cr e Pb), elementos oriundos dos desgastes da banda de rodagem dos pneus (Al, S, Ca e Zn), além da contaminação do solo por Chumbo na região do Éden. Não foram encontrados resultados significativos para comprovar se há diferença de concentração nas cascas coletadas nas duas alturas (0,45 m e 1,30 m medidas em relação à base da planta) e também não foram encontradas diferenças nas concentrações nas coletas feitas nas duas estações do ano (Inverno e Verão). A concentração de vários elementos químicos se mostrou maior no Centro e menor no Jardim Zoológico, enquanto no Bairro do Éden foram observadas altas concentrações do elemento Chumbo nas proximidades da antiga fábrica de baterias Saturnia. As espécies estudadas nas condições do experimento foram classificadas como excludentes e as cascas das mesmas se mostraram importantes acumuladoras de elementos químicos aos longos dos anos.
- DissertaçãoO papel dos ônibus elétricos a bateria no transporte coletivo municipal e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável regional(2020) Albardeiro, Sergio TadeuEntre os diversos problemas ambientais, vivenciados atualmente nos municípios, o transporte coletivo tem sido alvo de discussões devido ao combustível predominante, o diesel, que além de escasso e finito, contribui para a poluição atmosférica e agravamentos na saúde da população. Nesse contexto, foi objetivo deste trabalho estudar os aspectos técnicos e econômicos da substituição de ônibus movidos a diesel por ônibus elétricos a bateria no transporte coletivo municipal, no contexto do desenvolvimento sustentável. Para isso, a pesquisa envolveu o levantamento de informações bibliográficas, técnicas e documentais, visita a empresas fabricantes de ônibus elétricos a bateria, e à Secretaria de Transportes – EMDEC. A análise comparativa envolveu informações de projetos já implantados em Istambul, na Califórnia, em São Paulo e em Campinas. Os resultados apontaram que além das vantagens ambientais de não emitirem gases poluentes, os ônibus elétricos a bateria apresentam um tempo de vida duas vezes maior que os movidos a diesel. Por outro lado, apresentam custos de aquisição maiores, compensados por custos operacionais e de manutenção menores, cujo ponto de equilíbrio ocorre entre 8 e 10 anos, a partir do qual os ônibus elétricos tornam-se mais vantajosos. De modo a contribuir com a disseminação dessa tecnologia para outros municípios, o estudo ressalta a importância da inclusão de metas para a redução das emissões atmosféricas na legislação ambiental municipal, e da necessidade de considerar as especificações técnicas desses veículos nos editais de licitação, com atenção na ampliação do prazo de substituições desse tipo de veículo, além da opção pelo “leasing” das baterias, do “retrofit” dos veículos, e do investimento em geração distribuída com foco nas células fotovoltaicas, possibilitando uma rede de parcerias entre poder público, empresa/concessionária de ônibus, fabricantes de veículos/baterias e concessionárias de energia.