Navegando por Assunto "Banana"
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- DissertaçãoAvaliação da tintura da inflorescência da bananeira (Musa spp) na desnaturação das proteínas formadoras do glúten(2019) Culik, Maria AparecidaO trigo faz parte da alimentação humana; no entanto, suas proteínas não são totalmente digeridas por algumas pessoas, causando grandes desconfortos e a única forma de prevenir esses efeitos é sua total exclusão da alimentação. Uma tintura-mãe produzida com a inflorescência da bananeira (Musa spp) vem dando resultados em pessoas diagnosticadas e em outras que apresentam sintomas de sensibilidade ao glúten. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial desta tintura-mãe, na desnaturação das proteínas formadoras do glúten. A tintura-mãe foi produzida, seguindo protocolo da Farmacopeia Homeopática Brasileira. Foram realizados experimentos com a farinha de trigo em contato com solução de cloreto de sódio à 5%, tintura-mãe e etanol obtido de cereais. Essas amostras, juntamente com amostras de pão + tintura-mãe, foram avaliadas quanto aos seus grupamentos químicos por Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Para quantificação de gliadina e de glúten total, o kit comercial ELISA-R5 (Ridascreen Gliadin) foi utilizado. Por fim, a atividade antioxidante da tintura-mãe recém preparada e após 30 dias de armazenamento também foi avaliada através do método DPPH. A tintura-mãe produzida com a inflorescência da bananeira mostrou-se eficiente clivando o glúten quando colocada em contato com a farinha de trigo e com alimentos (pão) contendo glúten. Os espectros de FTIR mostraram a ação da tintura-mãe, clivando as moléculas do glúten, enquanto as análises com o ELISA confirmaram os resultados. A tintura-mãe mostrou capacidade antioxidante de 59% no pós-preparo, mas decaiu para 34% aos 30 dias. Embora existam alguns medicamentos em fase de estudo pré-clínicos, a literatura cientifica não relaciona o uso da bananeira na desnaturação do glúten. Neste contexto, a pesquisa translacional concentra seus esforços em testar a segurança e a eficácia de produtos usados tradicionalmente, por meio da pesquisa laboratorial básica, com a finalidade de melhorar a saúde das populações do mundo. Desta forma, este estudo piloto vem com a oportunidade de novos direcionamentos nas pesquisas científicas, com um produto de origem natural, de baixo custo, além de contribuir com o reaproveitamento de material descartado nos bananais.
- DissertaçãoPlataforma de estudos para banana verde (Musa spp. AAA): isolamento, caracterização e polimerização e preparação de filmes baseado em amido(2022) Rodrigues, Alex PeresANTECEDENTES: Estudos já foram desenvolvidos usando a banana para extração de amido. Entretanto, há poucas informações disponíveis sobre as propriedades do amido proveniente dos frutos verdes e frescos e de produtos obtidos com esta fonte amido. OBJETIVO: Aprimorar técnicas para extração do amido proveniente do fruto da banana verde, caracterização do amido extraído; preparação e caracterização de filmes hidrogelatinosos baseado no amido da banana verde. MÉTODOS: A extração do amido foi realizada por maceração aquosa da banana verde cortada e triturada seguida de flotação, tamização e liofilização do fruto. A caracterização do amido foi feita calorimetria exploratória diferencial (DSC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). O filme baseado em amido foi produzido através das dispersões poliméricas do amido de banana verde e alginato de sódio, seguida da adição de polióis (glicerina e PEG 400). A dispersão hidrogelatinosa dos polímeros adicionada dos polióis foi estendida em placa de vidro, seca em fluxo de ar, na temperatura ambiente e sob luz ultravioleta. As propriedades dos filmes foram caracterizadas por testes físicomecânicos, físico-químicos e morfológicos. RESULTADOS: Com o processo de extração utilizado neste trabalho, foi possível obter um rendimento de 11,93% de farinha de banana verde. Analisando as diferentes formulações propostas, cada uma apresentou suas propriedades em função da relação de massas dos polímeros e da massa molar dos polióis. A formulação II apresentou maior plasticidade, quando comparada as outras formulações I e III, característica essa observada através dos testes físico-mecânicos (tração e perfuração), os quais são influenciados pela resistência das cadeias poliméricas. Os testes físico-mecânicos (resiliência e relaxação) são influenciados pela massa molar dos polióis. Neste caso, as propriedades da formulação III foi melhor quando comparado com as demais. CONCLUSÃO: Com os resultados obtidos podemos sugerir algumas possíveis aplicações para as formulações II e III. Sendo que para a formulação II, devido as suas propriedades plásticas, poderia ser utilizada como filme de revestimento de embalagens. Já o filme da formulação III poderia ser indicada para o desenvolvimento de curativos não oclusivos.