Navegando por Assunto "Comunicação de massa - Brasil"
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- DissertaçãoA nova resistência: rock antropofágico nos meios alternativos de Sorocaba(2009) Roberto, Eduardo CerqueiraA pesquisa que gerou este trabalho teve, como propósito, investigar a invasão cultural observada no Brasil, notadamente a norte-americana. Objetivou-se, ainda, analisar a imposição estética como hábil instrumento para a dominação ideológica e seus efeitos sobre a cultura e a identidade nacionais, por meio de levantamento e estudo dos espaços “alternativos” vistos como difusores de produtos culturais, disseminados pelos meios de comunicação. No contexto midiático, com freqüência, aparecem textos culturais produzidos no Brasil percebidos como índices da cultura norte-americana, incessantemente veiculados pelos meios massivos, reverberando na nossa vivência cotidiana. A ocorrência do fenômeno vem de longa data, e a respeito dessa invasão, fica muito difícil, senão irrealizável, precisar quais elementos estão sendo incluídos (e com que finalidade), e quais outros já se encontram arraigados, resultante de uma cultura hibridizada, praticada pela sociedade global. As atuais “tribos” e redutos alternativos de jovens, orientados musicalmente pelo rock, podem ser vistos como excelente fonte de dados, visto sua proximidade tanto com o velho, por meio de estereótipos já consagrados pelo cinema, quanto pelo novo, por meio de novas versões criadas a partir de velhos modelos. Assim, é possível dizer que as misturas, os “sincretismos” musicais produzidos em um espaço de tempo que ultrapassa os 50 anos, resultaram das fusões musicais que se deram na apropriação de ritmos não apenas locais, mas de todo o mundo. Isto pode ser percebido nas diferentes maneiras de expressão dos sujeitos desses ambientes, marcada por suas roupas, atitudes, letras de músicas, blogs e comunidades virtuais da internet.
- DissertaçãoPandemias contemporâneas: o Sars-Cov-2 e a desinformação no Brasil bolsonarista: análise da perspectiva discursiva construcionista(2023) Fonseca, Odailson AlmeidaEm 2020, a humanidade foi marcada por duas pandemias: a do novo Coronavírus (SARS-COV2) e a da desinformação. Uma vez que faltava à informação um direcionamento claro e seguro, norteado pelos procedimentos preconizados pela Ciência, a verdade foi eclipsada pela confusão de fontes e interpretações. Partindo desta problemática, esta pesquisa tem por objetivo compreender como a agência de checagem Lupa buscou persuadir o(a) leitor(a) da falta de veracidade do conteúdo sobre a Covid-19 publicado durante o período de pico pandêmico (março de 2020). A primeira estratégia metodológica constituiu na detecção da autoridade comunicacional no embate da checagem entre as mensagens formais de responsabilidade médicas contrárias às declarações de personalidades públicas, militantes nas redes sociais, e carentes de amparo científico. Para analisar tais declarações, valeu-se do arcabouço teóricometodológico de uma Análise de Discurso de base construcionista, capaz de refletir sobre quais relações sociais são estabelecidas e sustentadas pelos discursos sob investigação. Os autores utilizados como fontes principais são Lupicínio Iñíguez, Mary Jane Spink e John Thompson, entre outros. A estratégia metodológica final consistiu na análise de três materiais publicados durante esse período e selecionados como referência para a avaliação do objeto proposto. Partindo desta reflexão sobre a autoridade e responsabilidade no combate à desinformação, foi analisada a forma de legitimação da veracidade destas posições apresentadas por este órgão comunicacional de aferição e checagem da informação — sobretudo em tempos em que a sociedade se viu diante de um volume incalculável de informações, frente às questões de saúde pública potencializadas ao longo daquele período. A conclusão apontou para a conscientização mais criteriosa da sociedade ao ser confrontada com as informações publicadas – incluindo as próprias agências de checagem.