Navegando por Assunto "Música na educação"
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- Dissertação"Eu sou da Lyra não posso negar": a educação pela música(2013) Ramazzini, LeandroO contexto contemporâneo, descrito por Zygmunt Bauman, como modernidade líquida, apresenta como consequência de vidas para o consumo, o refugo humano. Pessoas descartadas por não se adequarem as regras do consumismo, sem identidade numa lógica de mercado. Dessa forma, este trabalho utiliza a representação do refugo humano para entender a situação de vida de crianças e ou adolescentes, envolvidos em um projeto social, da cidade de Bragança Paulista/SP.Esta dissertação descreve o projeto social denominado de Orquestra de Metais Lyra Bragança, como uma ação alternativa de educação, através da musicalidade, com o ideário de afirmar a cidadania e a identidade dos participantes enquanto membros da sociedade. Para tanto, foi organizado em capítulos nos quais são apresentadas, as características do mundo contemporâneo, o mundo líquido, as vidas desperdiçadas, demonstrando, também, as possibilidades e ações que podem reverter o processo de desperdício de vidas por meio da educação pela música. Os resultados analisados, mostram mudanças de comportamentos dos jovens com relação à escola, no cotidiano escolar, ganham mais disciplina para os estudos e sentimento de pertencimento a um grupo. A Banda de metais, constituída pelos jovens do projeto Lyra, ganhou destaque e reconhecimento nacional e internacional. O aprendizado de um instrumento musical e o trabalho em grupo realizado no projeto pesquisado demonstrou que esses jovens aprendem cidadania e descobrem na linguagem artístico-musical uma capacidade de expressar e criar uma identidade mais positiva.
- DissertaçãoInventar mundos: acaso e possibilidades no encontro entre arte sonora e educação(2021) Riyis, Mauro TanakaImagine não ter que perguntar mais: “mas isso aí é música?” Se esta pergunta não existir mais, não teremos de dar explicações para as nossas experimentações com os sons, nem as crianças. Estas poderão criar novos mundos a partir das suas criações e das suas gambiarras nos pátios das escolas e nos quintais das suas casas. Nós adultos, não teremos mais de conviver com a sensação de que apenas podemos realizar o que fomos “programados” para fazer; podemos nos transformar/transmutar em nossos ancestrais, no povo indígena e prestar atenção aos elementos da natureza e experimentá-los em nossas receitas de práticas da liberdade. Para quebrar a feitiçaria que nos atinge e nos pré-programa, temos que lançar mão de contra-feitiços, nos rebelar e desobedecer ao que a colonialidade nos impõe sobre o que ouvir, como ouvir, o que pensar desde a invenção do processo civilizatório. Narro nesta pesquisa, os caminhos que trilhei nos últimos anos em que me abri para a experimentação dos sons com o próprio corpo, a criação de instrumentos musicais alternativos e as sonoridades possíveis das coisas ordinárias, que foram sendo criadas ao adentrar nos caminhos da arte sonora, criando a partir do acaso e da aleatoriedade e da indeterminação nos cotidianos escolares. Como todo trabalho acadêmico realizado neste momento que cruza o ano de 2020, temos duas fases: Uma fase antes da pandemia do coronavírus, e a fase de lidar com os lutos e os caminhos gerados para sobrevivência e persistência como alternativas para manter a arte-vida nos cotidianos (escolares).