Navegando por Assunto "Polímeros"
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- DissertaçãoDesenvolvimento de compósito isolante termoelétrico e avaliação das propriedades e estabilidade térmica(2023) Machado Junior, José CarlosO mercado de isoladores termoelétricos envolve o desenvolvimento de isoladores para soluções nas indústrias metalúrgica, siderúrgica, naval, automotiva e principalmente de fundição e aciarias que trabalham em alta temperatura. Os principais equipamentos que utilizam isolantes termoelétricos são fornos a arco elétrico, a indução e de cadinho, bobinas de fornos e indutores, coletores automotivos, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos e principalmente isolantes termoelétricos desenvolvidos sob encomenda para a solução do cliente. Entre as principais características dos isolantes termoelétricos estão a resistência mecânica, rigidez dielétrica, resistência à altas temperaturas, resistência à absorção de água, resistência à absorção de óleo e comportamento inerte em relação à contaminação externa. Todos os isoladores termoelétricos possuem suas vantagens e desvantagens, o que direciona a necessidade de desenvolver o melhor custobenefício para cada aplicação. Dentre os isoladores termoelétricos existentes no mercado, existem materiais isolantes termoelétricos flexíveis como chapa de mica, materiais a base de fibra de vidro com elastômero, chapas de micanite e folhas de mica impregnadas com resina de silicato. Com relação aos isolantes termoelétricos rígidos, destacam-se as placas de mica moscovita e flogopita à base de resina de silicato, chapas à base de tecido de fibra de vidro impregnado com resina epóxi, poliéster, Celeron e silicone. Todos esses isoladores podem ser fabricados como moldados contínuos, chapas laminadas e tubos. Os isoladores termoelétricos podem ser fabricados por processos de usinagem como torno e fresa convencionais, serra de corte e CNC, entre outros. Dentre as muitas opções, o mercado segue em contínuo desenvolvimento e adaptação devido à alta demanda e competitividade, necessitando aprimorar os isoladores termoelétricos no monitoramento dos equipamentos, aliado à redução dos custos de isolamento para se manter competitivo. Nestes cenários, a presente dissertação discute o desenvolvimento de um novo isolante termoelétrico, de classe térmica (R) que trabalhará acima de 220 ºC, com rigidez dielétrica de 10 kV/mm e melhor resistência mecânica. Este material foi desenvolvido com tecido de fibra de vidro entrelaçado, impregnado com resina termorrígida, prensado sob alta pressão e temperatura simultaneamente. O isolador compósito polimérico com estrutura de fibra de vidro é classificado como material polimérico termorrígido e foi desenvolvido para atender equipamentos onde os isoladores requerem trabalho em alta temperatura sem perder as características de isolamento. Por se tratar de um isolante nacional com matérias-primas também nacionais vale destacar o baixo custo em relação a outros isoladores. Os ensaios demonstram que o material polimérico desenvolvido suporta 10 kV/mm e temperatura da ordem de 220 °C, tendo ainda uma baixa condutividade térmica de aproximadamente 0,400 W/mK e mostrando ainda elevado calor especifico de cerca de 790 J/kgK.
- DissertaçãoDesenvolvimento de pré-formulação de mucoadesivo bucal como carreador de fármaco(2010) Tardelli, Edgard RoblesA partir do ano de 1990, iniciou-se o desenvolvimento de uma forma alternativa de medicação oral, que emprega fita bioadesiva carreadora de fármaco para aplicação na cavidade oral. Esta nova forma farmacêutica é composta de material capaz de desintegrar-se utilizando como solvente a umidade da saliva. As fitas possibilitam administração de fármacos sem a degradação pelas enzimas e líquidos gastrointestinais, bem como a ausência da inativação devido ao efeito da primeira passagem ao nível hepático. Os principais consumidores beneficiados são as crianças, pessoas em idade geriátrica ou os que sofrem de náuseas ou vômitos e, que podem encontrar dificuldade na ingestão de fármacos orais sólidos. No presente trabalho foi desenvolvida pré-formulação mucoadesiva bucal a base de gomas naturais utilizadas nas proporções aprovadas pelo FDA para consumo em alimentos e medicamentos, tendo como componente principal a goma pululana. Adicionaram-se as gomas carragena, locusta e xantana, e o sorbitol para a necessária relaxação das forças intermoleculares e para a melhoria da textura. A pré-formulação foi avaliada através dos ensaios de viscosidade (intrínseca; [η]= 71,61 cm3. g-1), DSC (temperatura de transição vítrea; Tg=63,08 ºC), termogravimétrico (umidade de 14 %), dissolução (método Chen; sem fármaco no tempo de 41,6 s e com fármaco de 6,6 min), mucoadesão (40Kg. cm-2), microscopia eletrônica de varredura ( raio crítico menor que 1,0 µm), ensaio mecânico (tração= 58 N.mm-2, deformação= 4,4 %), e quanto a incorporação de fármaco (15 mg de meloxicam). Alem disto, a pré-formulação apresentou características importantes para fita bioadesiva carreadora de fármaco como área de 6 cm2, rápida dissolução, adequada mucoadesividade, resistência a penetração do oxigênio e ao vapor de água, viscosidade aumentada em solução (33,02 para 71,61 cm3. g-1), fácil moldagem, solubilidade em água e transparência. A pré-formulação desenvolvida comportou-se de modo semelhante aos mucoadesivos comerciais, permitindo receber quantidades de fármaco adequadas para uso como forma farmacêutica sendo, deste modo, uma pré-formulação promissora para o uso pretendido.
- DissertaçãoEstudo de aproveitamento de lodo proveniente do processo de reciclagem de aparas de polímero(2017) Ferreira, Odirlei AmaroO segmento de produtos fabricados com as aparas de polietileno é um ramo atrativo no ponto de vista de redução de custo para produtos de baixo valor agregado, como sacos de lixo reciclados. Para a eficiência deste processo de reciclagem, são necessários alguns processos mecânicos, como a lavagem de aparas os quais geram resíduos que remontam, em média, a 25.000 litros de lodo por mês ou 300.000 litros por ano. O trabalho investiga soluções para incorporação deste resíduo em massas de tijolos argilosos. Para tanto, foram preparados corpos de provas com um percentual de 0%, 5% e 10% em massa de lodo gerado na estação de tratamento de água (ETA) do processo de lavagem de aparas de polietileno. Os materiais de partida - lodo e argila foram caracterizados previamente através de ensaios de picnométria, difração de raio-X, termogravimétria e análise térmica diferencial (TG/DTA), fluorescência de raios-X (FRX), pH, umidade e granulometria a laser, além de ensaios específicos para atestar a qualidade da argila. Tijolos retangulares queimados a 950°C foram submetidos a ensaios de compressão e densidade relativa. Com base nos resultados de resistência à compressão, podemos afirmar que é viável a utilização do lodo incorporado nesses teores na confecção de tijolos cerâmicos.