Navegando por Assunto "Transtornos do espectro autista em crianças"
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- DissertaçãoA formação e a capacitação docente e o transtorno do espectro autista na educação infantil: uma análise sobre a produção acadêmica de 2012 a 2022(2023) Mondini, Luciane AparecidaVinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Sorocaba (PPGE-UNISO), a pesquisa analisa a produção acadêmica sobre a formação e a capacitação do docente que atua, em sala de aula regular, com alunos da Educação Infantil diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA põe diversas dificuldades ao desenvolvimento humano e, para amparar a pessoa com o diagnóstico, é necessário o comprometimento de inúmeros profissionais envolvidos com a educação, além da contribuição e empenho dos familiares dos alunos. Nesse contexto, para que o aluno com TEA desfrute de interação social, é importante uma escola inclusiva para desenvolver as habilidades que necessita vivenciar. Assim, o objetivo geral da pesquisa é levantar e analisar trabalhos acadêmicos produzidos entre 2012 e 2022 sobre a capacitação e a formação do docente para atuação na Educação Infantil com alunos diagnosticados com TEA. Para o alcance desse objetivo, no que tange à metodologia, foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). O levantamento mostra reduzido número de textos que abordam a formação dos docentes, de maneira abrangente, com foco na capacitação para prática com alunos diagnosticados com TEA. No entanto, nos textos analisados, percebe-se que tanto o sistema público quanto o particular de ensino são falhos na inclusão de alunos com deficiência nos bancos escolares, apresentando uma situação de despreparo dos docentes para atuar em sala de aula com alunos diagnosticados com TEA. Os sistemas demonstram dar pouco amparo financeiro para aprimorar e capacitar os docentes, tampouco para contratar profissionais especializados para auxiliar na atuação em sala de aula.
- DissertaçãoO transtorno do espectro autista nos/dos/com os cotidianos escolares : uma experiência autoetnográfica em memórias, artefatos e cartas(2024) Bastida, Érica Monteiro NunesA inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é tema de relevância crescente na educação contemporânea, especialmente quando se considera a trajetória de luta de mãesprofessoras. Esta dissertação investiga esse processo por meio de memórias, artefatos educativos e cartas, destacando a experiência da mãeprofessora na inclusão dos filhosestudantes e estudantes com TEA. A pesquisa adota a autoetnografia como metodologia, um método autorreflexivo que permite à autora examinar suas experiências pessoais e profissionais. Vinculada à linha de pesquisa “Cotidiano Escolar, Práticas Educativas e Formação de Professores”, a autoetnografia se torna uma ferramenta crucial para descrever e analisar a prática docente e materna na inclusão de filhosestudantes com TEA. A pergunta norteadora que guia esta pesquisa é: como a narrativa de uma mãeprofessora na luta pela inclusão pode contribuir para o emergir do direito ao acesso, permanência e aprendizado de estudantes com TEA na escola? O objetivo geral consiste em apresentar a trajetória autobiográfica da pesquisadora, evidenciando experiências narrativas que permeiam sua luta pela inclusão em diferentes contextos. Os objetivos específicos incluem: a compreensão do conceito de TEA, seu histórico e impactos sociais; a conceituação da autoetnografia como uma metodologia pertinente; e a reflexão sobre a luta pela inclusão, utilizando memórias, artefatos educativos e cartas como eixos centrais de análise. A pesquisa visa integrar material científico que possibilite comparações e análises que possam beneficiar o trabalho de educadores e famílias, servindo como um recurso para futuras iniciativas voltadas à inclusão no cotidiano escolar. A utilização de artefatos na promoção da inclusão é interpretada como uma forma de “(re)existência” e subversão das normas convencionais do cotidiano escolar. Na dissertação, destaca-se que a inclusão escolar deve ser compreendida em um contexto amplo, onde as práticas pedagógicas se entrelaçam com questões sociais e econômicas, exigindo uma educação justa e equitativa. Esse processo contínuo requer adaptação de métodos pedagógicos, valorização das subjetividades e acolhimento da diversidade. Nesse sentido, propõe-se verdadeiramente a “filosofia da presença”, que busca garantir uma presença significativa e engajada no ambiente escolar, crítica à superficialidade frequentemente associada ao termo "inclusão". Ela valoriza o encontro entre diferentes, promovendo a diversidade e a transformação das práticas pedagógicas para atender às necessidades individuais de cada estudante. A importância de reconhecer e valorizar o conceito de “diferente” no contexto educacional reside na capacidade de promover uma sociedade mais equitativa e inclusiva. O “diferente” deve ser encarado não como uma barreira, mas como uma oportunidade de enriquecimento mútuo e de rompimento com a padronização educacional. Por fim, ao enfatizar a relevância da diversidade como um recurso fundamental para a inovação pedagógica, a dissertação propõe que a educação reconheça e valorize o “diferente” como ponto de partida para o desenvolvimento de competências sociais, cognitivas e emocionais, promovendo uma cultura de respeito e equidade, alinhada aos princípios de justiça social e inclusão.