Repositório Institucional da UNISO
 

Avaliação do perfil bioquímico e estresse oxidativo em ratos infartados submetidos a implante de biomateriais

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2021

Tipo de documento

Dissertação

Curso


Título da Revista

ISSN da Revista

Título do Volume

Autor(es)

Orientador(es)

Grotto, Denise
Professora

Coorientador(es)

Organizador(es)

Projetos de Pesquisa

Unidades Organizacionais

Fascículo

Resumo / Abstract

As doenças cardíacas isquêmicas são responsáveis por boa parte de todas as mortes no mundo. O infarto agudo do miocárdio (IAM) é um evento crítico para geração excessiva de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e Espécies Reativas de Nitrogênio (ERNs) e resulta no quadro de estresse oxidativo. O tratamento para o IAM é baseado em medicamentos e na necessidade de rápido restabelecimento do fluxo sanguíneo. O uso de scaffolds têm recebido grande atenção por sua capacidade de fornecer suporte para o crescimento celular, apresentando uma alternativa para regeneração ou melhora do remodelamento miocárdico após IAM. Entretanto, a segurança no uso de novos dispositivos precisa ser investigada. O objetivo do trabalho foi avaliar a segurança do implante de patches de biomateriais na melhora da função do músculo cardíaco infartado. Para o estudo, ratos machos Wistar (n = 10/grupo) foram submetidos a indução do IAM e duas semanas após, scaffolds 1 (com colágeno-quitosana-fibroína) e scaffolds 2 (com colágeno-fibroína+polianilina) foram implantados sobre o epicárdio infartado na forma de patches, e o sangue foi coletado (T1). Os animais foram monitorados por dois meses, quando ocorreu a eutanásia, nova coleta de sangue (T2) e retirada do fígado, rim. Análises bioquímicas, hematológicas e histológicas foram realizadas. Dentre os resultados obtidos, destaca-se a ausência de danos cardíacos associados aos scaffolds quando analisados Creatina-quinase porção (CK-MB), lactato desidrogenase (LDH) e Troponina I. O scaffold 2 apresentou aumento nas transaminases hepáticas e nas enzimas antioxidantes. Quando ao perfil hematológico, ambos scaffolds se mostraram seguros. Assim, sugere-se que o scaffold 2 poderia desencadear sinais de hepatotoxicidade e ainda efeito próoxidante. Esses resultados ressaltam a importância dos estudos de segurança in vivo antes da aplicação destes dispositivos


Citação

Use este identificador para citar ou linkar este item