Análise cronológica das intervenções fisioterapêuticas no tratamento da incontinência urinária feminina
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Resumo / Abstract
Introdução: A incontinência urinária (IU) é uma perda involuntária de urina, que pode variar de pequenos escapes à perda completa do controle urinário. Afeta cerca de 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos, sendo que aproximadamente 5% da população mundial sofre com o problema. No Brasil, 26% das mulheres são impactadas. Existem tipos comuns de IU, como incontinência de esforço, urgência e mista, e os fatores de risco incluem idade, sexo, gravidez, parto, menopausa e cirurgias pélvicas. Esse distúrbio afeta a qualidade de vida física, social, psicológica e sexual dos indivíduos. O tratamento fisioterapêutico envolve educação e exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, com técnicas como eletroestimulação, eletroacupuntura e biofeedback, para melhorar o controle urinário. Objetivo: o objetivo deste estudo é analisar os efeitos das intervenções fisioterapêuticas na incontinência urinária (IU) e seus respectivos progressos ao longo dos últimos 22 anos. Métodos: análise cronológica de ensaios clínicos, com critério de elegibilidade a intervenções fisioterapêuticas para o tratamento incontinência urinária (IU) utilizando as plataformas de buscas PUBMED, PEDRO e COCHRANE. Conclusão: as intervenções fisioterapêuticas para o tratamento da incontinência urinária (IU) no intervalo temporal analisado obtiveram poucas mudanças. Nota-se que no decorrer dos anos, o tratamento para IU demonstrou mais resultados eficazes para melhora da função do assoalho pélvico e da qualidade de vida da mulher quando realizado com terapias combinadas. O treinamento do músculo do assoalho pélvico associado a eletroacupuntura é a terapia combinada mais atual que demonstra efetividade.