Repositório Institucional da UNISO
 

Efeitos adversos tardios em sobreviventes do câncer na infância e adolescência: estudo caso-controle

dc.contributor.advisorLopes, Luciane Cruz
dc.contributor.authorLivinalli, Annemeri
dc.date.accessioned2023-05-09T20:55:32Z
dc.date.available2023-05-09T20:55:32Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstract[Antecedentes]: Crianças e adolescentes sobreviventes de câncer apresentam efeitos adversos tardios ou complicações relacionados ao tratamento. O crescimento desta população graças à evolução dos tratamentos também aumenta o percentual de indivíduos sobreviventes e vulneráveis a sequelas após o término da terapia empregada. O monitoramento sistemático desses sobreviventes é importante para promover a detecção precoce das complicações e permitir a implementação de intervenções que possam minimizar as comorbidades. [Objetivo]: Identificar e caracterizar os efeitos adversos tardios em sobreviventes de câncer na infância e adolescência submetidos a terapia antineoplásica (quimioterapia e/ou radioterapia) e determinar os fatores preditivos associados a eles. [Método]: Trata-se de estudo caso-controle, uni-institucional, realizado no ambulatório do Grupo em Defesa da Criança com Câncer – GRENDACC - Jundiaí/ SP, em pacientes submetidos a tratamento do câncer no período de 1995 a 2012 . Os casos foram definidos como sendo aqueles em que foi detectado o efeito adverso tardio na consulta ou nos resultados de exames solicitados. Controles foram pacientes consecutivos que aderiram ao seguimento anual no ambulatório VER, recrutados pelo mesmo método da mesma população onde se identificou os casos. Todos os possíveis efeitos adversos tardios identificados foram classificados em diferentes graus conforme o sistema de graduação Common Terminology Criteria for Adverse Events versão 4.0. Considerou-se sobreviventes de câncer, pacientes que finalizaram a terapia antineoplásica há pelo menos dois anos, sem recidiva da doença. Utilizou-se como medida de associação o Odds Ratio (OR) ajustado por sexo e idade no início do seguimento por regressão logística. [Resultados]: De 111 participantes potencialmente elegíveis, 62 sobreviventes atenderam os critérios de inclusão, sendo 17 (27,4%) deles com alterações em exames que podem representar efeito tardio adverso. Destes casos, oito (47%) apresentaram efeito adverso tardio sobre o sistema endocrinometabólico, sete (41,2%) no sistema cardiovascular, cinco (29,4%) no sistema musculoesquelético, um (5,9%) nos sistemas auditivo e renal, respectivamente. A gravidade desses efeitos adversos tardios variou entre o grau 1 e grau 2. Na análise estatística, a razão de prevalências para os fatores preditivos testados (sexo, idade, etnia e terapia empregada) não foi significativa. [Conclusão]: Nessa amostra, foram identificados e caracterizados efeitos adversos tardios nos sobreviventes do câncer. A frequência e gravidade desses efeitos adversos não demonstraram diferenças entre os tratamentos empregados e nenhum fator preditivo esteve associado ao risco de aparecimento de tais efeitos.por
dc.description.abstract[Background]: Children and adolescent cancer survivors are prone to late effects or complications related to their cancer treatment. As treatments continue to improve, the proportion of children surviving their cancer continues to grow. Having in place a program to systematically monitor these survivors is important to facilitate early detection of these late complications. This would allow for implementing interventions that could potentially minimize the morbidity associated with these late effects. [Purpose]: To identify and characterize adverse late effects experienced by survivors of childhood or adolescent cancer according with the treatment (chemotherapy/Radiation therapy) they received. The study also aims to identify risk factors for development of specific late effects. [Methods]: This is a single institution case-control study centered in the Group in Defense of Children with Cancer - Jundiaí/ SP, in patients diagnosed between 1995 and 2012. Adverse events (Cases) were defined according to the Children’s Oncology Group. The controls were consecutive patients who joined the ambulatory long term follow up clinic using the same method to include case. All late-effects identified were classified for severity according to the Common Terminology Criteria for Adverse Events version 4.0 (CTCAE). Cancer survivors were defined as those children and adolescents who were at least two years out from completion of therapy without recurrent disease. Odds Ratios (OR) calculated as measures of association were obtained through logistic regression and were adjusted for sex, and age at diagnosis. [Results]: Of 111 potentially eligible participants, 62 survivors met the inclusion criteria, 17 (27.4%) of cases had changes in tests that may represent an adverse late effect. Of these cases, eight (47%) had late adverse effect on the endocrine and metabolic system, seven (41.2%) in the cardiovascular system, five (29.4%) in the musculoskeletal system, one (5.9%) in auditory and renal systems respectively. Change in two systems was observed in four (23.5%) participants. The severity of these late adverse effects ranged from grade 1 to grade 2 according to CTCAE 4.0. The prevalence ratio for the tested predictive factors and therapies employed was not significant. [Conclusion]: There were no variations in the frequency and severity of late adverse effects identified. With this relatively small sample, a relationship between predictive factors and treatments received could not be demonstrated.eng
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniso.br/handle/uniso/704
dc.subjectCâncer
dc.subjectFarmacoepidemiologia
dc.titleEfeitos adversos tardios em sobreviventes do câncer na infância e adolescência: estudo caso-controle
dc.typeDissertação
dspace.entity.typePublication
local.rightsOpen Access

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