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Análise cronológica dos recursos auxiliares e intervenções fisioterapêuticas utilizadas durante o treinamento de marcha e funcionalidade em crianças e adolescentes com paralisia cerebral: uma revisão bibliográfica

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Data

2024

Tipo de documento

Monografia / TCC

Curso

Fisioterapia

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Resumo / Abstract

Introdução: A Paralisia Cerebral (PC), descrita inicialmente por William John Little, no século XIX como uma desordem do sistema motor recorrente a uma lesão encefálica primária, tem caráter crônico e mutável, gerando alterações musculoesqueléticas secundárias. A prevalência global de PC é de 1,5 a 3 por 1.000 nascidos vivos. A classificação da PC inclui as formas clínicas espástica, extrapiramidal, atáxica e mistas. Objetivo: Verificar temporalmente quais recursos auxiliares e intervenções fisioterapêuticas foram empregadas durante o treino de marcha e funcionalidade em crianças e adolescentes com PC. Metodologia: Uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados MEDLINE via PubMed e PEDro. Com critérios de inclusão:a) ensaios clínicos e ensaios clínicos randomizados, b) qualquer idioma e c) sem restrição quanto a data de publicação. Resultados: Dezoito estudos atenderam os critérios de elegibilidade e encontramos as seguintes intervenções: uso da toxina botulínica A (3), estimulação elétrica neuromuscular (1), treinadores de marcha (2), pedômetro (1), treinamento em esteira com e sem suspensão corporal (2), plataforma de vibração (1), estimulação transcraniana por corrente contínua (3), palmilha postural (1), treino de caminha para trás (1), fortalecimento dos músculos do tronco (1), exercícios pliométricos (1) e tecnologia robótica (1). Conclusão: A análise temporal permite identificar que a utilização de recursos auxiliares no treino de marcha e funcionalidade em crianças e adolescentes com PC evoluiu com a tecnologia acrescentando os seguintes recursos: esteiras ergométricas com ou sem suspensão corporal, treinadores de marcha, plataforma vibratória, tDCS anódica, palmilhas posturais, realidade virtual e tecnologia robótica. As intervenções fisioterapêuticas permaneceram inalteradas ressaltando a utilização de exercícios de alongamentos, fortalecimento e treino de trocas posturais.


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