Repositório Institucional da UNISO
 

Utilização de antimicrobianos em gestantes com infecção do trato urinário

dc.contributor.advisorFiol, Fernando de Sá Del
dc.contributor.authorFesta, Marisol Alves
dc.date.accessioned2023-05-09T20:54:16Z
dc.date.available2023-05-09T20:54:16Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractA Infecção do Trato Urinário (ITU) é a principal síndrome infecciosa que acomete as gestantes, expondo-a e ao feto, a riscos que podem ser irreparáveis. Pode-se apresentar de três formas, a saber, como bacteriúria assintomática, cistite também conhecida como ITU baixa ou a pielonefrite conhecida como ITU alta. A grande preocupação gira em torno da opção segura para a realização do tratamento das afecções urinárias. A detecção precoce, já nas primeiras consultas do acompanhamento pré-natal, garante a terapêutica para a bacteriúria assintomática (BA) evitando casos de pielonefrite devido ao desconhecimento do caso. Foi realizado um estudo retrospectivo, epidemiológico, quantitativo, transversal, documental, por meio de análise de dados dos prontuários de pacientes gestantes com urocultura positiva pertencentes à rede pública do município de Sorocaba. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização dos antimicrobianos prescritos para o tratamento das infecções do trato urinário (ITU) em gestantes e a relação com os agentes causadores e perfil de sensibilidade. A idade média de 24,8 anos (DP 7,38), variando de 13 a 51 anos de idade, foi encontrada na população analisada. Notou-se o predomínio de Escherichia coli com cerca de 38% dos casos isolados (p<0,05), diferindo de todos os microrganismos encontrados, seguido de Staphylococcus aureus com cerca de 13% dos casos e em terceiro o Citrobacter diversus, com cerca de 12% dos casos. Ao avaliar a presença de leucocitúria com o agente, em destaque os Enterococos associados de maneira muito forte em 100% dos casos. A presença de Candida albicans no terceiro trimestre gestacional mostrou-se mais prevalente, porém sem significado estatístico (p=0,054). Quanto ao perfil da Escherichia coli, não houve nenhum fármaco com resistência total (100%), porém, muito próximo. O que se nota claramente é que com relação aos fármacos de maior segurança, temos opções seguras de tratamento com diminuição considerável para a ampicilina e amoxicilina. As gestantes que estiveram sob terapêutica antimicrobiana durante o primeiro trimestre da gestação, foram todas tratadas com fármacos da categoria B (FDA), com relação ao segundo trimestre gestacional, encontramos 6,90% das gestantes tratadas com fármacos da categoria C (FDA) e, finalmente para o terceiro trimestre de gestação, houve prescrição de fármacos da categoria C em 5,56% das gestantes. Embora a resistência aos fármacos disponíveis não tenha sido elevada, há uma preocupação para os fármacos considerados seguros segundo o FDA.pt
dc.description.abstractUrinary Tract Infection (UTI) is the main infectious syndrome that affects pregnant women, and exposes the fetus, to risks that may be irreparable. It can be presented in three forms, namely as asymptomatic bacteriuria, cystitis or lower UTI and pyelonephritis or ITU high. The major concern involves the safe option to achieve the treatment of urinary disorders. Early detection, since the first medical appoint of prenatal care, provides therapy for asymptomatic bacteriuria (BA) preventing cases of pyelonephritis due to ignorance of the case. We conducted a retrospective, epidemiological, quantitative study, analyzing data from medical records of pregnant patients with positive urine culture belonging to the public system health in the city of Sorocaba. The aim of this study was to evaluate use of antimicrobials for the treatment of urinary tract infections (UTI) in pregnant women and the relationship with the causative agents and sensitivity profile. The pregnant woman average of 24.8 years (SD 7.38), ranging from 13 to 51 years old, was found in the population studied. It was noted the prevalence of Escherichia coli in 38% of isolated cases (p <0.05), differing from all the microorganisms found, followed by Staphylococcus aureus in 13% of cases and the third place Citrobacter diversus in 12% of cases. In assessing the presence of leucocyturia, Enterococci was associated very strongly at 100% of cases. The presence of Candida albicans in the third trimester was more prevalent, but not statistically significant (p = 0.054). Regards Escherichia coli patters of sensibility, there was no drug resistance (100%). The result found shows that agents with greater safety for pregnant women, showed the lowest activity, especially, amoxicillin and ampicillin. Pregnant women who were under antimicrobial therapy during the first trimester of pregnancy, were all treated with drugs in category B (FDA), with respect to the second trimester, we found 6.90% of pregnant women treated with drugs Category C (FDA), and finally to the third trimester of pregnancy, there were prescription drugs in category C in 5.56% of pregnant women. Although the resistance to the available antimicrobial has not been raised, it has a concern for considered antimicrobial safe FDA according to.en
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniso.br/handle/uniso/518
dc.subjectTrato urinário - Infecções
dc.subjectMedicamentos - Administração
dc.subjectAgentes antibacterianos
dc.subjectGravidez
dc.titleUtilização de antimicrobianos em gestantes com infecção do trato urinário
dc.typeDissertação
dspace.entity.typePublication
local.rightsOpen Access

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