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Hipomineralização molar-incisivo: uma revisão de literatura

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Resumo / Abstract

A hipomineralização molar-incisivo (HMI) trata-se de uma condição de origem idiopática, que afeta um ou mais primeiros molares permanentes, podendo afetar ou não os incisivos permanentes. O esmalte é afetado qualitativamente, o que torna o dente mais suscetível à fratura e a doença cárie, além de poder causar sensibilidade dentinária. Dentro desse contexto, este estudo tem como objetivo abordar sobre a importância do conhecimento clínico, do diagnóstico e do tratamento da hipomineralização molar-incisivo, fundamentos imprescindíveis para a prática clínica dos cirurgiões-dentistas. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura em artigos relacionados à hipomineralização molar-incisivo. Foram realizadas buscas nas seguintes plataformas: PubMed, SciELO e Google Acadêmico, no período de 2003 a 2022, nos idiomas português e inglês. De acordo com os estudos epidemiológicos, os primeiros molares permanentes são os mais acometidos e a face vestibular é a superfície mais afetada. Em contrapartida, a face oclusal é a menos atingida, contudo, apresenta as lesões mais graves. Muitos desses casos não são corretamente diagnosticados e tratados, podendo necessitar de condutas mais invasivas, como endodontia e até mesmo exodontia. Sendo assim, a chave da longevidade do dente afetado por essa condição é o diagnóstico precoce. Em síntese, é essencial para o diagnóstico e manejo adequados desta condição compreender os fatores de risco, os mecanismos de desenvolvimento e os tratamentos existentes.


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