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Conduta e conhecimento do farmacêutico do Estado de São Paulo no atendimento de pacientes com diabetes mellitus

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Data

2014

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Dissertação

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Resumo / Abstract

Sabe-se que o diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica de alta prevalência, que necessita de tratamento com múltiplas formas de intervenção e abordagem multidisciplinar centrada no paciente. Entende-se que o farmacêutico é o profissional de saúde mais acessível à população e sua conduta no atendimento das pessoas com diabetes pode ser uma ferramenta importante no manejo da doença. O objetivo deste estudo foi identificar a conduta e o conhecimento dos farmacêuticos inscritos no Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) em relação ao diabetes. Foi um estudo observacional, transversal e analítico que disponibilizou no site do CRF-SP um questionário subdividido em três partes que abordou a formação profissional, o conhecimento em DM e a prática profissional. Obteve-se um total de 199 questionários onde se pode verificar que a maioria dos respondentes (72%) foi de mulheres (p<0,05), a média de idade foi em torno de 33 anos e o tempo de formação em média de 6,6 anos. A maioria (63%) trabalha em farmácias e drogarias privadas (p<0,05), aproximadamente 71% deles relataram atuar no atendimento de pacientes (p<0,05) e em torno de 60% afirmaram ter feito algum curso ou palestra sobre DM (p<0,05). Em relação ao conhecimento em diabetes, nota-se que em cinco das 19 questões respondidas pelos farmacêuticos que atendem pacientes, não se atingiu 50% de acerto, incluindo conceitos como fatores de risco (27,7%) e perfil de ação da insulina NPH (30,5%). Observou-se que os principais serviços prestados pelos farmacêuticos aos pacientes foram a orientação para o uso (90,8%) e a dispensação (89,4%) de medicamentos. Os serviços mais procurados pelas pessoas com diabetes foram a orientação para o uso dos medicamentos (36,1%) e a aferição da glicemia capilar (34%). Na autoavaliação da percepção quanto ao seu preparo no atendimento do paciente, tem-se que 87,9% para aferição de glicemia e 78% para orientação sobre a doença declararam estar preparados ou muito preparados para o atendimento do paciente (p<0,05) em relação a não estar ou estar pouco preparado, no entanto, a maioria deles relata não ter as condições de trabalho desejáveis para fazê-lo. Pode-se concluir que a conduta dos farmacêuticos em relação ao diabetes foi considerada positiva. Porém, há necessidade da busca contínua do aprimoramento científico para que atuem como educadores em diabetes.


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