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Fatores preditivos de resposta virológica em pacientes portadores de hepatite C crônica tratados com alfainterferona e ribavirina

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Data

2012

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Dissertação

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Resumo / Abstract

A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) afeta 180 milhões de pessoas em todo o mundo. A complexa interação entre HCV, hospedeiro e resposta à terapia antiviral permanece controversa. Diversos fatores estão associados à resposta virológica dos pacientes submetidos ao tratamento padrão para hepatite C crônica (HCC), com alfainterferona e ribavirina. Dentre estes fatores se destacam: genótipo viral, grau de fibrose hepática, idade e gênero do paciente, comorbidades, tipo de alfainterferona, dose (alfainterferona e ribavirina) e tempo de terapia empregada. O objetivo deste trabalho foi estabelecer os fatores preditivos de resposta virológica sustentada e resposta virológica nula em pacientes com HCC submetidos ao tratamento com alfainterferona e ribavirina. Trata-se de estudo retrospectivo, observacional e descritivo, por meio de análise de 168 prontuários de pacientes portadores de HCC, em acompanhamento no Ambulatório de Hepatites Virais do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Na população estudada, a maioria dos indivíduos era do gênero masculino (59,5%) e tinha 40 anos ou mais (85,7%). Verificou-se que 61,9% apresentavam HCV genótipo tipo 1 e 36,3% tinham grau de fibrose 3 ou 4, determinada em biópsia hepática. A taxa de resposta virológica sustentada, após o tratamento com alfainterferona e ribavirina, foi de 48,8% e esteve independentemente associada ao gênero feminino, à presença do genótipo 2 e 3, ao grau de fibrose 1 ou 2 e à ocorrência de hipotireoidismo. Constatou-se ainda que a não resposta à terapêutica com alfainterferona e ribavirina, esteve associada à presença do HCV genótipo 1, à ocorrência de diabete melito e à não adesão ao tratamento no tempo preconizado. Determinar os fatores preditivos de resposta virológica sustentada permite a adoção de tratamento individualizado, otimizando tempo e custo. Além disso, os resultados obtidos podem estimular a realização de estudos semelhantes, incluindo novas alternativas terapêuticas como, por exemplo, os inibidores de protease.


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