Estudo retrospectivo da multirresistência microbiana em cistites e otites de cães e gatos
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Resumo / Abstract
Otites e cistites são afecções rotineiramente encontradas na clínica de cães e gatos. Alguns microrganismos comensais da microbiota podem ser patógenos oportunistas tornando-se fatores perpetuantes, que dificultam a resolução da doença, ocasionando falhas terapêuticas. A indiscriminada utilização de antimicrobianos tem atuado como pressão seletiva para a emergência e disseminação de bactérias multirresistentes entre humanos e animais. Objetivou-se neste trabalho elaborar um levantamento retrospectivo utilizando 571 amostras de urina e 557amostras de conteúdo otológico de cães e gatos oriundos de um laboratório veterinário. Os microrganismos mais isolados na cistite foram Escherichia coli, isolada em 44,94% dos casos, seguindo-se de Staphylococcus spp. (17,41%) e Proteus mirabilis (10,93%). Na otite foram: Staphylococcus spp. (42,64%), Corynebacterium spp. (10,97%) e Pseudomonas aeruginosa (10,97%). Conclui-se que, altas taxas de resistência aos antimicrobianos podem relacionar-se aos frequentes tratamentos empíricos realizados, sendo necessária a utilização de protocolos eficientes e responsáveis acerca dos diagnósticos e tratamentos instituídos pelos médicos veterinários.