Um cenário do desenvolvimento de medicamentos para a doença de Alzheimer
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Resumo / Abstract
A doença de Alzheimer (DA) é uma doença cerebral degenerativa lentamente progressiva e fatal, cuja incidência é maior em idosos. Sua patogênese envolve múltiplos mecanismos, incluindo deposição extracelular de β-amilóide (Aβ), agregação de proteína Tau, estresse oxidativo, disfunção mitocondrial e diminuição dos níveis de acetilcolina. Essas são as principais causas de perda de autonomia, incapacidade, perda da função social e mortalidade ligada à demência, que está se tornando cada vez mais prevalente devido ao aumento da longevidade e ao envelhecimento da população global. Os tratamentos aprovados para DA até 2021 eram sintomáticos e não modificadores da doença. Em 7 de junho de 2021, o FDA aprovou o aducanumab, um anticorpo monoclonal humano anti-Aβ IgG1 seletivo para agregados Aβ, como o primeiro tratamento para comprometimento cognitivo leve ou estágio de demência leve da DA. A Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. (Biogen) apresentou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 25 de fevereiro de 2021, o dossiê de registro do aducanumabe como terapia experimental para a doença de Alzheimer. No entanto, o aducanumab ainda não foi aprovado pela agência. Os medicamentos usados no tratamento da DA atualmente tratam apenas dos sintomas causados pela doença. Há necessidade de avanços no desenvolvimento de fármacos que possam efetivamente retardar e corrigir os danos causados pela fisiopatologia da DA. Este trabalho realizado entre 18 de agosto de 2022 e 27 de outubro de 2022 é uma revisão integrativa de natureza qualitativa, buscando produções científicas relacionadas ao tratamento da DA, medicamentos para o tratamento da DA e desenvolvimento de novos medicamentos. Ao final da revisão integrativa, foram reunidas seis moléculas: tacrina-indol, 1,2,3-triazol-dimetilaminoacriloil-cromenona, lutedina, resveratrol, 4-aquinolinas e pigmento PC, que estão em desenvolvimento e se enquadram nos critérios de elegibilidade desta revisão integrativa. Assim, este trabalho buscou contribuir com informações sobre a fronteira do conhecimento sobre o tratamento medicamentoso da DA e suas perspectivas.