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Salmonelose como potencial zoonose entre répteis mantidos como pets não convencionais e seres humanos

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Data

2023

Tipo de documento

Artigo / TCC

Curso

Medicina Veterinária

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Resumo / Abstract

Diante da intensificação de proximidade entre pessoas e pets não convencionais nas últimas décadas, objetivou-se por meio desta revisão destacar o risco envolvendo a relação mais íntima entre esses animais e seus tutores, cada vez mais comum de se observar na rotina do médico veterinário. Contato direto que é capaz de resultar na transmissão de doenças potencialmente zoonóticas que podem ser desconhecidas pelos tutores, como é o caso do gênero da enterobactéria bacilo gram negativa Salmonella spp., comensal na microbiota do trato gastrointestinal da classe dos répteis (reptilia) em específico, classe animal considerada o principal reservatório da bactéria, que pode ser veiculada aos seres humanos pela água, alimentos de origem animal ou vegetal, contato direto com o réptil de companhia portador da bactéria, restos de alimentos no qual o animal teve acesso ou suas fezes presentes no ambiente. Quando transmitida aos seres humanos, a Salmonella spp. pode causar sinais clínicos mais leves e concentrados em parte enteral, como êmese e diarréia por exemplo, mas também evoluir para manifestações sistêmicas com febres persistentes, em casos mais graves meningites e de forma mais rara, febre tifóide, doença transmitida pela subespécie Salmonella typhimurium, sorovar que deriva da espécie Salmonella enterica. Apesar da salmonelose ser de notificação obrigatória, informa-se que ainda há grande subnotificação da doença ao Ministério da Saúde brasileiro, que afirma que entre os anos de 2016 e 2019 houve média de 9,5 óbitos causados por salmonelose por ano no Brasil. Para a realização dessa pesquisa foram usadas as bases de dados retiradas da revista Veterinária & Zootecnia além de dissertações de médicos veterinários residentes e mestrandos disponíveis ao acesso via google acadêmico. Conclui-se que a salmonelose possui potencial zoonótico mesmo que a transmissão não seja usual, sendo necessário uma sucessão de fatores como o animal portador estar eliminando quantidades significantes da bactéria e que o proprietário que tenha contato direto com o animal ou algum fômite carreador da Salmonella spp. esteja com sistema imune deficitário, só então é efetivada a infecção.


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