Os efeitos da eletroestimulação neuromuscular para tratamento da FAUTI em pacientes críticos sob sedoanalgesia
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Resumo / Abstract
Introdução: O suporte intensivo ofertado aos pacientes críticos internados na unidade de terapia intensiva, os expõe a diversos fatores de risco que podem corroborar para modificações neuromusculares denominada de fraqueza muscular adquirida na UTI. Sabe-se que o uso prolongado de ventilação mecânica invasiva, medicamentos como os bloqueadores neuromusculares, corticosteroides, drogas vasoativas e sedativos, além do imobilismo são os principais motivos para o desenvolvimento desta fraqueza muscular periférica e diafragmática. Com isso tornasse fundamental o papel da Fisioterapia Hospitalar com a mobilização precoce, seguindo prescrições individualizadas de acordo com a criticidade de cada paciente. Porém, pacientes profundamente sedados, pouco ou nada colaborativos, podem se beneficiar da mobilização precoce com o uso da estimulação elétrica neuromuscular, devido a sua capacidade de gerar contrações musculares involuntárias com o intuito de modular a massa muscular desses pacientes. Objetivo: analisar a eficácia e os efeitos da eletroestimulação neuromuscular na mudança da arquitetura muscular de pacientes críticos submetidos a sedoanalgesia como tratamento da FAUTI. Método: revisão sistemática de ensaios clínicos, com critério de elegibilidade a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) em pacientes críticos com uso de sedoanalgesia, utilizando as plataformas de buscas PUBMED, PEDRO e COCHRANE. Conclusão: é definido que a eletroestimulação neuromuscular no tratamento da FAUTI em pacientes críticos sob sedoanalgesia, demonstrou uma ação protetora na atrofia muscular, um impacto no tempo de ventilação mecânica invasiva, distribuição do edema, influência nos aspectos funcionais e tempo de recuperação.