A influência do tabagismo no desenvolvimento de alveolite: uma revisão de literatura
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Resumo / Abstract
A alveolite constitui uma complicação frequente no período pós-operatório de exodontias, podendo ter sua incidência agravada por diversos fatores, como o tabagismo, que por prejudicar o processo de cicatrização e interferir na adequada formação de um coágulo sanguíneo na cavidade, acarreta uma série de complicações no local da extração, tais como inflamação, infecção, dor, inchaço e sangramento. Estudos apontam que os fumantes, em média, têm mais de três vezes mais chances de desenvolver alveolite do que os não fumantes. Além do tratamento local da alveolite, com irrigação com soro fisiológico e uso de bochechos com clorexidina 0,12%, é importante também o tratamento medicamentoso por via sistêmica, com o uso de analgésicos para aliviar a dor, anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e, em alguns casos, antibióticos para combater a infecção, condicionados a necessidade de cada paciente. Este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos do tabagismo no pós-operatório de exodontias e identificar os mecanismos pelos quais o tabaco pode causar alveolite. Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados PubMed, Elsevier, SciELO e Portal Regional da BVS, sendo selecionados 21 artigos científicos e livros referentes ao tema, publicados entre 1984 e 2022. Conclui-se com este trabalho que o tabagismo aumenta significativamente o risco de alveolite pósexodontia, devido aos efeitos do monóxido de carbono e nicotina no organismo. Protocolos pós-operatórios específicos para fumantes, incluindo cuidados de higiene bucal adicionais e monitoramento frequente, são essenciais para melhorar os resultados e reduzir complicações.