Como as práticas de segurança em ressonância magnética impactaram a medicina moderna
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Resumo / Abstract
A ressonância magnética (RM) é um método de diagnóstico por imagem que utiliza fortes campos magnéticos para produzir imagens detalhadas do corpo humano sem a exposição à radiação ionizante, sendo amplamente valorizada na medicina moderna pela precisão e segurança. Desde sua introdução, a RM tem sido fundamental para o diagnóstico e acompanhamento de inúmeras condições médicas, diferenciando tecidos com alta precisão e possibilitando a revelação precoce de alterações no corpo humano. No entanto, seu uso exige rigorosos protocolos de segurança devido a força do campo magnético, que tem capacidade de provocar deslocamento e aquecimento de implantes metálicos, além de complicações em pacientes com dispositivos cardíacos. Para mitigar esses riscos, a RDC 611/2022 da ANVISA estabelece normas para a operação segura de equipamentos de RM, incluindo diretrizes de zoneamento, programas de qualidade e exigências de treinamento especializado para os profissionais do setor. Esta revisão de literatura examina as práticas de segurança em RM, ressaltando as adaptações e regulamentações necessárias para garantir a proteção de pacientes e profissionais. Apesar dos avanços, a capacitação contínua e a conscientização sobre essas normas de segurança ainda representam desafios importantes. Assim reforçando a necessidade de atualizações constantes, tanto tecnológicas quanto regulamentares, para assegurar o uso eficaz e seguro da RM na prática médica, maximizando seus benefícios no diagnóstico e tratamento de diversas condições.