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Navegando Farmácia por Orientador "Yoshida, Valquíria Miwa Hanai"
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- Monografia / TCCLevotiroxina em cápsulas provenientes de farmácias: avaliação físico-química e gestão de qualidade(2022) Silva, Beatriz Ferreira da; Favero, Giovanna OliveiraAs ações do setor de controle de qualidade (CQ) da farmácia magistral ou oficinal visam verificar a conformidade das matérias-primas, materiais de embalagem e do produto acabado com as especificações estabelecidas e regulamentadas legalmente. No entanto, as farmácias têm uma limitação tecnológica para todo o exercício do CQ. Assim, os esforços organizados e documentados para garantir os recursos do produto vêm da implementação da garantia de qualidade (QA). O QC de levotiroxina sódica foi identificado neste trabalho, e cápsulas de 75μg de levotiroxina sódica (produtos de três farmácias codificados como F1, F2 e F3) foram analisadas quanto à massa média e desintegração. Um técnico devidamente treinado pode realizar esses testes farmacopeicos na farmácia. Como resultado, foi possível identificar qualitativamente a matéria-prima levotiroxina sódica. Dadas as médias de massa e os testes de desintegração, os produtos F1 e F3 poderiam ser aprovados se a farmácia tivesse QA. Porém, por outro lado, F2 seria reprovado pelo tamanho da cápsula utilizada em seu preparo, não atendendo as recomendações da legislação vigente. Além disso, diante da impossibilidade de testar as cápsulas com levotiroxina sódica lote a lote, a qualidade e segurança desse medicamento devem ser pautadas pela adoção fiel e prudente dos preceitos da QA, conforme discutido neste trabalho. Por fim, estudando a legislação vigente e as recomendações de uma entidade nacional da categoria, foram feitas algumas recomendações para farmácias e farmacêuticos atuantes na área.
- Monografia / TCCSistema de liberação controlada de memantina para o tratamento da doença de Alzheimer: revisão integrativa = Memantine controlled release system for the treatment of Alzheimer's disease: integrative review(2023) Medeiros, Danielle Cristina Rodrigues; Silva, Larissa de SouzaA doença de Alzheimer (DA) é uma doença degenerativa multifatorial com alta incidência no Brasil. É responsável por prejuízos sociais e econômicos aos pacientes e seus familiares, sendo a atrofia neuronal e a perda de sinapses suas principais características. Embora os medicamentos atuais possam retardar sua progressão, eles podem causar efeitos adversos e serem difíceis de administrar devido à condição. Este estudo teve como objetivo destacar as tecnologias emergentes no tratamento da DA com liberação modificada de memantina por meio de uma revisão integrativa. Os fatores de inclusão foram artigos científicos localizados em bases de dados específicas com descritores em inglês em periódicos de alto impacto entre 2003 e 2023. Com a adoção desses filtros, foram selecionadas seis publicações originais que utilizavam sistemas de liberação modificada de memantina como ferramentas para otimizar a farmacodinâmica e farmacocinética e melhorar o desempenho na entrega do fármaco ao alvo de ação. Os estudos incluídos nesta revisão estão na fase pré-clínica de desenvolvimento. Assim, pode-se mostrar que há perspectiva de lançamento de novos produtos e sistemas de liberação, como novas vias de administração e dosagens. Igualmente, apesar dos inúmeros fatores que condicionam a adesão ao tratamento, concluiu-se que as formas farmacêuticas de libertação modificada, nomeadamente, solução oral e adesivos transdérmicos e intranasais, podem contribuir positivamente para a adesão ao tratamento farmacológico. Essas tecnologias são ferramentas promissoras para melhorar os medicamentos atuais e futuros, aumentando sua biodisponibilidade, diminuindo efeitos adversos e facilitando a administração de doses em pacientes com diagnóstico de DA.
- Monografia / TCCUm cenário do desenvolvimento de medicamentos para a doença de Alzheimer(2022) Oliveira, Douglas Kaneko Silva de; Silva, Karolina de MacedoA doença de Alzheimer (DA) é uma doença cerebral degenerativa lentamente progressiva e fatal, cuja incidência é maior em idosos. Sua patogênese envolve múltiplos mecanismos, incluindo deposição extracelular de β-amilóide (Aβ), agregação de proteína Tau, estresse oxidativo, disfunção mitocondrial e diminuição dos níveis de acetilcolina. Essas são as principais causas de perda de autonomia, incapacidade, perda da função social e mortalidade ligada à demência, que está se tornando cada vez mais prevalente devido ao aumento da longevidade e ao envelhecimento da população global. Os tratamentos aprovados para DA até 2021 eram sintomáticos e não modificadores da doença. Em 7 de junho de 2021, o FDA aprovou o aducanumab, um anticorpo monoclonal humano anti-Aβ IgG1 seletivo para agregados Aβ, como o primeiro tratamento para comprometimento cognitivo leve ou estágio de demência leve da DA. A Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. (Biogen) apresentou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 25 de fevereiro de 2021, o dossiê de registro do aducanumabe como terapia experimental para a doença de Alzheimer. No entanto, o aducanumab ainda não foi aprovado pela agência. Os medicamentos usados no tratamento da DA atualmente tratam apenas dos sintomas causados pela doença. Há necessidade de avanços no desenvolvimento de fármacos que possam efetivamente retardar e corrigir os danos causados pela fisiopatologia da DA. Este trabalho realizado entre 18 de agosto de 2022 e 27 de outubro de 2022 é uma revisão integrativa de natureza qualitativa, buscando produções científicas relacionadas ao tratamento da DA, medicamentos para o tratamento da DA e desenvolvimento de novos medicamentos. Ao final da revisão integrativa, foram reunidas seis moléculas: tacrina-indol, 1,2,3-triazol-dimetilaminoacriloil-cromenona, lutedina, resveratrol, 4-aquinolinas e pigmento PC, que estão em desenvolvimento e se enquadram nos critérios de elegibilidade desta revisão integrativa. Assim, este trabalho buscou contribuir com informações sobre a fronteira do conhecimento sobre o tratamento medicamentoso da DA e suas perspectivas.