Navegando por Autor "Perez, Elaine Cristina De Matos Fernandez"
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- TeseMedicalização e educação: o entorpecimento da infância no cotidiano escolar(2016) Perez, Elaine Cristina De Matos FernandezEste trabalho tem o objetivo de relacionar e discutir a contemporaneidade com alguns discursos sobre o processo de medicalização no cotidiano escolar e utilizar da poesia como método para sensibilizar e levar ao estranhamento que se instala no interior das escolas, frente aos alunos que apresentam um padrão de comportamento fora do estabelecido como normal. Outro objetivo é mostrar o entorpecimento da criança pela medicalização. A metodologia usada se dá a partir de uma poética rizomática da argumentação, por uma condição ético-política da relação entre educação escolar e medicalização, relacionada aos conceitos de biopolítica, biopoder, dispositivos e mundo virtual. A tese aponta o processo de medicalização da infância na educação e relaciona o discurso higienista e biologizante do início do século XX e os dispositivos de controle foucautianos, para pensar a medicalização escolar como mecanismo de controle sobre a vida, um biopoder. Esta tese anuncia que a patologização e a biologização, se fazem presentes hoje no cotidiano escolar, por meio de laudos generalistas, “rótulos”, que descrevem a situação de não aprendizagem e dos “comportamentos inadequados" dos alunos e sustenta que a medicalização tem causado um entorpecimento da criança no seu cotidiano escolar.
- DissertaçãoNo cotidiano das creches - a infância sorocabana revelada: um estudo sobre as proteções negociadas com a violência(2008) Perez, Elaine Cristina De Matos FernandezA pesquisa pauta-se por investigações interdisciplinares sobre a cultura de violências manifestadas e reveladas nos Centros de Educação Infantil (CEI) integrais de Sorocaba-SP. Verificamos como são negociadas as proteções com essas manifestações de violências. Partimos do pressuposto que não existe uma violência infantil, mas um conjunto de violências que precisam ser contextualizadas. A exclusão e inclusão constituem materialidade na postura do educador, marcado por fragmentações em sua formação e pela ausência do olhar interdisciplinar que inviabiliza o exercício das diferenças, que supera a noção de diversidade. As respectivas agressões são exibidas a partir das conceituações sobre as violências simbólicas, sistematizadas com as idéias de Bourdieu e Débarbieux, as concretas com os paradigmas de Maffesoli e Foucault e, as intermediárias, pautadas em estudos produzidos pelo Grupo Podis/Uniso. A interdisciplinaridade é também explorada como recurso metodológico, expondo a contextualização das instituições que abrigam crianças submetidas ao disciplinamento.. Realidade que dificulta uma infância que dissolve a solidez da concretude do mundo adulto preconizada por Larrosa.