Navegando por Assunto "Educação - Brasil"
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- DissertaçãoA(na)lfabetismo funcional no Brasil: uma análise dos níveis de alfabetismo funcional(2018) Lima, Rodrigo Augusto deO trabalho aborda o alfabetismo funcional, conceito que se refere à condição de pessoas ou sociedades que utilizam a leitura e a escrita. Recupera as origens do Conceito e suas diversas aplicações, inclusive servindo a concepções teóricas divergentes, e sintetiza os principais resultados Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) de 2001 até 2011, e com mais profundidade a pesquisa realizada no ano de 2011 sobre as condições de letramento dos jovens e adultos brasileiros com a educação superior completa e incompleta. O objetivo geral deste trabalho é analisar os resultados referentes aos níveis de alfabetismo apresentados no Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), além de discutir alguns dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), edição 2011, relacionadas aos respondentes com educação superior completa e incompleta. Os dados foram obtidos através de em uma amostra representativa da população entre 15 e 64 anos. Percebe-se neste trabalho que o aluno sai do ensino médio e ingressa na educação superior com níveis baixíssimos de compreensão, leitura e escrita prejudicando assim seu desenvolvimento intelectual, profissional e pessoal.
- TeseCidadania e direito à educação nas constituições democráticas brasileiras a partir da segunda república(2022) Sanches, Greiciane de OliveiraEsta tese, vinculada à linha de pesquisa de Políticas, Gestão e História da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Sorocaba, foi desenvolvida a partir da concepção de que a legislação representa os interesses da classe com maior representação política em determinado período histórico. Desta forma, para que ocorra a participação popular na elaboração legislativa é necessário que os direitos de cidadania sejam garantidos e efetivamente exercidos pelo povo. Considerando que a Constituição é a principal lei de um país e que a sua forma de tratar a educação norteia a legislação infraconstitucional, esta pesquisa problematiza em que medida a cidadania existente no Brasil se relacionou com o reconhecimento do direito à educação nas Constituições de 1934, 1946 e 1988. Seu objetivo geral foi compreender o processo histórico de elaboração da enunciação de que “a educação é um direito de todos” ante a garantia e o exercício dos direitos de cidadania no Brasil no momento de elaboração das referidas Constituições. Para a identificação da participação cidadã no momento da elaboração constitucional foi realizada pesquisa documental na legislação em vigor nos momentos de análise, bem como nos Anais e Diários das Constituintes em comento. Outrossim, foram utilizados os conceitos de “memória discursiva”, “sentido” e “condições de produção” da Análise do Discurso, em sua vertente francesa. Na análise da Constituição de 1934, a pesquisa constatou que, para a maioria da população brasileira da época, a declaração de que a educação seria um direito de todos representava o não-sentido, uma vez que tais pessoas vivenciavam as consequências da marginalização educacional, tais como o analfabetismo e a insuficiência de oferta. Neste caso, a mudança da lei visava uma mudança social projetada, posto que o direito à educação não representava, naquele momento, um efetivo direito de todos, apenas inserida no texto constitucional em razão do movimento decorrente dos educadores da Escola Nova. Quanto à Constituição de 1946, o resultado da pesquisa demonstrou que ocorreu a mudança da lei em decorrência de uma mudança política, permitindo que mais uma vez se tentasse a formação do sentido em um campo em que a educação pública ainda se mantinha como um não-sentido para boa parcela da população que, contudo, havia conquistado um maior espaço de exercício dos direitos de cidadania. Por fim, o processo de elaboração da Constituição de 1988 foi marcado por uma mudança social que tentava empreender uma mudança legislativa que sustentasse estabilidade democrática inédita no Estado brasileiro. A participação popular no processo constituinte pode ser visualizada pela não adoção de um anteprojeto oficial, a possibilidade de apresentação de emendas populares e a participação em audiências públicas, que representaram a ampliação de espaços de exercício dos direitos de cidadania. Apesar de tais avanços, ante a instabilidade democrática e o autoritarismo existente no país, não se pode concluir pela existência de uma memória discursiva de cidadania no Brasil quando da elaboração da “Constituição cidadã”, permitindo-se apenas a criação de um sentido possível onde outrora se constatou o não-sentido.
- DissertaçãoConvergências entre yoga e educação no brasil: um caminho para competência e para formação humanista?(2021) Pires, Cristiane SalesO Yoga é considerado uma prática milenar de corpo-mente que se especializou na conscientização da atenção, na regulação do controle do estresse e das emoções por meio de práticas respiratórias, posturas corporais, relaxação e meditação. Há um processo em curso que resulta na fragmentação do ser humano. O contexto escolar atual é caracterizado por declínio da saúde física e mental de estudantes e professores sendo urgente testar e implementar programas de bem-estar. A Educação pode e deve ser espaço de reconhecimento, reflexão e transformação desta realidade. Nesta pesquisa, procurou-se responder à pergunta: quais são as possíveis convergências entre o Yoga e a Educação? Essa pesquisa se justifica porque buscou suprir a lacuna de pesquisa que buscasse os fundamentos que justificariam a integração do Yoga e da Educação sob a ótica da construção de competência e formação humanista. O objetivo primário deste trabalho foi avaliar a relação entre o Yoga e a Educação. Dentre os objetivos secundários estavam comparar os fundamentos do Yoga com o triplo processo da Educação (CHARLOT, 2014), formação humanista (GOERGEN, 2005) e o conceito de competência (PERRENOUD, 1999); descrever diferentes experiências de Programas de Yoga em escolas brasileiras; avaliar se e como os programas podem contribuir para a formação humanista e desenvolvimento de competência. Fazem parte da metodologia: a pesquisa bibliográfica; o estudo de campo, com aplicação de entrevistas com roteiro semiestruturado direcionadas a responsáveis por programas de Yoga no Brasil; e a análise de documentos, como apostilas e anotações feitas em seminários. Dentre alguns resultados, foram encontrados que o Yoga constitui-se um campo de investigação recente, mas em crescimento; não foram localizados trabalhos que relacionam Yoga e Educação Superior com foco nas convergências deste estudo; que a BNCC é mais um vetor de implantação do Yoga em escolas; e - mais relevante – que há aproximações entre o Yoga e a Educação, no que diz respeito ao processo de humanização, socialização e singularização, na origem do conceito de competência, possibilitando a formação humanista.
- DissertaçãoGuia de labirinto: análise do Guia do Livro Didático do MEC(1999) Gomes, Denise LemosEste trabalho divide-se em duas partes: uma geral e outra específica. Na parte geral, preocupei-me com a contextualização do documento a ser analisado, o Guia do Livro Didático, dentro do panorama educacional. Procurei aprofundar-me naquilo que é a peça principal do Guia, o livro, e explicitar alguns dos vários "olhares" relacionados a esse objeto que foram propostos por estudiosos ao longo dos tempos. Busquei também fazer a análise detalhada do Guia do Livro Didático, apontando aspectos que necessitariam de reflexão tais como: a) o Guia do Livro Didático não traz concepção de educação única, mas utiliza como referenciais teóricos aqueles que aproximam-se das teorias construtivistas, socio-construtivistas. b) o Guia legitima o livro didático da mesma forma como já vinha sendo elaborado. c) o Guia do Livro Didático não distingue qualitativamente o livro pelas resenhas apresentadas. A codificação dessas resenhas é feita pelo recurso iconográfico "estrelas" que, foram utilizadas para classificar os livros. d) o Guia apresenta multiplicidade de interlocutores e locutores o que torna o discurso do mesmo impreciso. e) o Guia no que diz respeito a Língua Portuguesa, reconhece a fragmentação do ensino em redação-gramática-literatura. E o Guia do Livro Didático não interferiu nas práticas escolares. A parte específica, fundamentada em estudo de caso realizado em 1998 com professores da rede pública de ensino de Sorocaba, São Paulo, levou-me à conclusão de que existe um conjunto de medidas relacionadas aos profissionais da educação (e não somente aos materiais) que precisaria ser posto em ação. Foi possível observar que nem o Guia do Livro Didático, nem qualquer instnamento que conflitue com o senso comum do professor tem alguma eficiência nas transformações das práticas escolares. A alteração (para melhor) em alguma ação pedagógica da sala de aula só será sentida a partir de investimentos na formação do docente e capacitações constantes, realimentadas ao longo do processo, que interfiram no grau de percepção e consciência do professor relativamente ás suas práticas.