Navegando por Assunto "Fotografia na educação"
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- DissertaçãoA fotografia na história da educação: fonte de pesquisa e memória(2004) Andrade, Máira Leão de CamposEste trabalho tem por objetivo tecer considerações sobre as diversas visões passíveis de se imputar em qualquer método de análise de fotografias, entendidas, desde logo, como fontes de pesquisa e memória. Não se imagina obter com isto um método puro e científico de análise fotográfica, mesmo porque, pelos próprios elementos que são aqui apresentados, a eleição de um método único está longe de se consolidar no horizonte acadêmico. Este trabalho de pesquisa é um incentivo a se conectar diversas visões de estudos que servem de referência neste campo analítico e que muito contribui em apresentar os elementos que os mesmos tomam como verdadeiros e válidos para a obtenção de suas respectivas análises neste universo de imagens em particular, qual seja, o da fotografia. É didático aclarar e explicitar, desde este resumo introdutório, que a visão que ora se deposita sobre o presente tema é a visão interpretativa lançada sobre os métodos existentes de análise fotográfica, sobretudo na Educação. A orientação do olhar do leitor se faz necessária frente às múltiplas possibilidades de se conduzir o olhar, como se demonstrará no desenvolvimento deste estudo.
- DissertaçãoA infância capturada em fotos: imagens do cotidiano da educação infantil(2014) Boff, Márcia de Souza SimãoNo mundo contemporâneo nos confrontamos com uma avalanche de imagens que nos contam do mundo, da vida e da banalidade do cotidiano. Com a popularização dos aparelhos celulares, câmeras e aplicativos de compartilhamento de imagens que os avanços tecnológicos incorporaram a estes aparelhos, vive-se uma disseminação imagética. Fotografa-se tudo e todos. Nas escolas o acontecimento infantil é capturado e esta prática foi uma das interrogações deste estudo: o que mora nestes gestos habituais de fotografar na escola? O indizível apresenta-se no acontecimento fotográfico provocando estranhamentos, o aporte foucaultiano foi utilizado no diálogo com estes estranhamentos, suporte para a observação das narrativas sobre a infância que compõem o ambiente escolar e permeiam as imagens da educação infantil. Fotos de escolas de educação infantil da cidade de Sorocaba foi o campo de investigação das subjetividades presentes no cotidiano escolar e revelaram subjetividades que este estudo discute enfocando dois temas: gênero e consumo e disciplinamento no espaço da educação infantil. Este estudo observou os estereótipos que se instalam em relações de poder e saber no universo educativo, ainda presentes nos papéis masculinos e femininos, assim como questões de consumo no ambiente escolar; observaram-se os limites de portas e cercas, apresentando um disciplinamento dos corpos. Essa dissertação propõe olhar o cotidiano da escola por meio de fotografias, intermediando a imagem com as histórias desse cotidiano da educação infantil, e ao analisar, refletir.
- DissertaçãoEnsino de artes e fotografia: um click na educação(2006) Rêgo, Ivana DantasEsta dissertação investiga a leitura que os alunos fazem do espaço escolar, a partir de experiências com fotografias digitais nas aulas da disciplina Artes. Na procura por compreender o tempo no qual vivemos com mudanças e descobertas tecnológicas diárias, tempo onde os códigos não cessam de alimentar a imaginação é que se torna relevante essa leitura. Para tanto, o uso da fotografia, pensada como prática social incorporada, há mais de um século e meio, ao modo pelo qual se representa o mundo e a nós mesmos, foi o lugar definido para a pesquisa. A questão norteadora procura responder como planejar a elaboração e a produção artística, via tecnologias contemporâneas, de forma a garantir a construção de conhecimentos em Artes, numa disciplina escolar. Toma como objetivos implodir num mundo escópico e no autoritarismo cultural escolar, o privilégio das linguagens verbal e lógica que esmagam outras formas de expressão, com o propósito de contribuir para o entendimento dos panoramas social e cultural habitados pelos alunos, bem como captar a diversidade de elementos estéticos existentes no espaço escolar para implodir em si um diálogo social concreto. Encontra apoio teórico em Lyon e Bauman para entendimento das condições que presidem a contemporaneidade; em Barbosa com a Proposta Triangular para o ensino de Artes; em Dubois e Kossoy com relação as questões ligadas à fotografia. As experiências fotográficas são parte do projeto “Um olhar sobre o Espaço Escolar”, efetivado com os alunos de quatro classes do 1º ano do Ensino Médio, de uma escola técnica estadual, com duração de um ano contemplando estudos de história da arte, apreciação de fotografias de obras de arte e do espaço escolar. No ápice, a feitura de fotografias, contextualização e exposição final. Os resultados revelam que obra de arte, espaço escolar, professora e alunos se fisgam mutuamente, num forte caráter de politização no tempo do olhar – máquina, a disciplina Artes, via fotografia digital, é uma estratégia de trabalho escolar condizente com a experiência do sujeito contemporâneo de ver e ser visto através da mediação de instrumentos técnicos. Essa dissertação participa da linha de pesquisa Conhecimento e Cotidiano Escolar, permitindo concluir que ver, significar e produzir arte naquele momento, naquele contexto, na processualidade e nas implicações daí advindas, ressignifica a educação escolar porque cria comportamentos e experiências subjetivas inteiramente novas.
- DissertaçãoLugares de aprender: o zoológico/SP recebe o "Carlos Augusto", que saiu da escola para fotografar(2012) Nicolau, Juliana Abreu“LUGARES DE APRENDER: a escola sai da escola”, projeto da Secretaria de Estado da Educação, move nos professores e aprendizes um modo revigorado de olhar o mundo, pretendendo que levem para os espaços extraclasses suas indagações e retornem com novas suposições. Esta pretensão foi exercitada com os alunos do Ensino Fundamental da EE. “Prof. Carlos Augusto de Camargo”, em Piedade, que, acompanhados de aparelhos fotográficos e celulares, partiram da escola para a expedição “Visita ao Zoológico de São Paulo”, visando observar a diversidade da vida animal. Suas produções fotográficas foram analisadas com base numa educação do olhar, e têm como objetivo a leitura de mundo e as inserções no universo simbólico, discutindo a possibilidade de ver através dos olhos que viram o Zoológico. Este trabalho pretende também tornar-se inquietude e olhar de outro modo o já visto. Afinal, um leão seria realmente um leão? Uma onça, uma onça? Um macaco, um macaco? Magritte afirmou categoricamente “Isto não é um cachimbo” (1926), em sua famosa obra. É necessário ultrapassar a ideia de guardar o que foi feito, tornando-a inquietude, para olhar de outro modo o já visto num desafio de serem superadas as visões reducionistas e préconcebidas sobre a educação. As referências teóricas têm apoio em Siegfried Kracauer, Vilém Flusser, Susan Sontag, Michael Foucault, Boris Kossoy. O apoio para a realização da visita/expedição embasada no Programa Cultura é Currículo em Mirian Celeste Martins. Com o resultado a que se chegou pode-se dizer que a fotografia representa coisas, mas essas coisas têm existência e uma realidade para além do que é representado na fotografia. Chegou-se também a uma conclusão final entendendo que ensinar pela negação também é possível, apesar de a lógica do ensinar exigir que não seja usado esse procedimento. Assim pode-se supor que o aluno possa ter iniciado a consciência de que, por mais “real” que seja uma fotografia, ela ainda significa representação.