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Mudanças mediáticas na comunicação: Ramos e Rosa no cinema

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Data

2008

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Dissertação

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Resumo / Abstract

A pesquisa acadêmica geradora da presente dissertação objetivou estudar a questão das adaptações de obras literárias para o cinema e, pretendeu-se apontar alguns campos de referências comuns às duas formas de expressão artística – as Literaturas e o Cinema - sem esquecer-se de que se trata de dois objetos distintos. O primeiro conhece-se pelo seu estrato fônico-lingüístico configurado por um entrelaçamento de vocábulos, sintagmas, efeitos sonoros materializados por meio de seu sistema sígnico firmemente baseado na palavra. O segundo, pela linguagem visual, formada através de movimentos de câmera, movimentos, gestos, fala de personagens, trilha sonora e prescinde, ora mais ora menos, do texto verbal para se construir. A trajetória teórico-metodológica proposta para a investigação contou com a Semiótica da Cultura; reflexões sobre as artes e seu poder de comunicação; a cultura de massa, os meios, as especificidades da literatura e do cinema. A tradução intersemiótica vista em alguns períodos da história da arte; reflexões e análises dos pensamentos de filósofos e críticos que permearam o tema, de modo a propiciar maior apreensão dos conteúdos artísticos. Em nosso percurso nos detivemos no estudo da linguagem verbal e a linguagem visual de Vidas Secas, de Graciliano Ramos e Nelson Pereira dos Santos, por sua concisão discursiva A Hora e Vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa e Roberto Santos, na elaboração lingüística do original literário que rompe com a linguagem verbal convencional. O estudo comparativo das quatro obras que empreendemos em nossa pesquisa, constituiu-se caminho que nos levou à compreensão de que a travessia de signos captados da literatura, sua integração e incorporação em outras formas de expressão, podem ser capazes de engendrar novas concepções no cinema, de modo a recriar e a enriquecer a cultura em tempos de seduções mediáticas.


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