Universidades comunitárias: entre o público e o privado
Arquivos
Data
Tipo de documento
Curso
Assunto
Autor(es)
Orientador(es)
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Resumo / Abstract
Estudos buscando aprofundar a compreensão sobre as Universidades Comunitárias podem contribuir de modo significativo com a melhora de qualidade de suas atividades acadêmicas e científicas, bem como com o processo de consolidação de uma identidade própria que as diferencia dos demais segmentos do subsistema de educação superior brasileiro. Uma revisão da literatura da área aponta que existem poucos estudos sobre as Universidades Comunitárias. Este trabalho busca compreender as características importantes desse setor que possam justificar sua existência e crescimento nos dias atuais, bem como contribuir para a consolidação de uma identidade própria que as auxilie no desempenho com qualidade da missão educacional a que se propõem. A fundamentação teórica baseou-se numa revisão da literatura sobre o ensino superior brasileiro, desde os seus primórdios. Para analisar as características das Universidades Comunitárias brasileiras, foi necessário buscar sua gênese, no início dos anos 1980, quando se desencadeou o movimento organizacional que se consolidou nos anos 1990 com a fundação da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias – ABRUC. Essas instituições, na ausência do poder público, foram criadas, em sua maioria, pela sociedade civil, com gestão democrática e participativa e a favor da inclusão social e do desenvolvimento regional. Além do ensino, produzem pesquisas e dedicam importante esforço para partilhar o conhecimento e as artes com as comunidades, por meio da extensão. A importância das Universidades Comunitárias se dá, destacadamente, pelo seu reconhecimento como uma nova categoria jurídica: um espaço configurado como “público não estatal” inserto entre os setores público e privado empresarial.