Possibilidades de pensar o tempo via fotográfico: ponto e interstício
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Resumo / Abstract
Esta investigação se insere no campo da comunicação visual e lança um olhar para a fotografia com o objetivo de evidenciar as possibilidades de se pensar o tempo com o fotográfico, a partir de idéias que constam de “A Câmara Clara” de Roland Barthes. Nesse percurso, outros objetivos se delineiam, tais como: rever as idéias de Barthes que constam na obra mencionada, notadamente as noções de studium e punctum; refletir sobre a noção de temporalidade; explicitar o fotográfico como objeto semiótico e inventariar aspectos do tempo que vem com a relação tempo/movimento ou com o aspecto discreto/contínuo do tempo, o tempo da consciência ou temporalidade e na relação da semiose com o punctum. Para atingir tais objetivos, valer-se-á de Barthes, Dubois, Sontag, Samain e Entler, para tratar da fotografia; de Comte-Esponville, principalmente, para aspectos da temporalidade e, para ver o fotográfico sob um olhar semiótico, de idéias de Charles Sanders Peirce. Para completar o percurso metodológico, empreender-se-á análise semiótica de fotografias, análise essa que toma três tipos de olhar dirigidos sobre o objeto: o que contempla, o que discrimina e, finalmente, o que generaliza. A relevância desta pesquisa está na tentativa de redimensionar a imagem fotográfica no cenário atual permeado de representações visuais como constituintes das linguagens presentes nos processos comunicacionais.