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Na rota do guarani: comunicação e cultura no festival do folclore de Olímpia, SP

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Data

2012

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Dissertação

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Resumo / Abstract

O tema do presente trabalho é a realização de meu sonho de adolescente, da década de 1960, estudante do Colégio Estadual e Escola Normal “Capitão Narciso Bertolino”, de Olímpia, cidade situada na região norte do Estado de São Paulo, Brasil. Nessa cidade, desde 1965, idealizado pelo Prof. José Sant’anna, é realizado o Festival do Folclore, atualmente, em julho. Esta pesquisa discute a natureza do festival, compreendendo-o como um objeto cultural, inserido no contexto social como processo comunicacional. Descrever a festa, quanto a sua criação, origem, espaço, na busca da compreensão das manifestações dos grupos que se apresentam, ao colocar em pauta os conceitos de cultura, civilização, folclore, cultura popular, de massa e folkcomunicação. Os autores consultados são os integrantes da Escola de Frankfurt, estudos críticos da comunicação, e integrantes da Escola Culturalista inglesa com influência na América Latina e os brasileiros Luiz Beltrão e seus seguidores, da Folkcomunicação. Como método, utilizo a pesquisa bibliográfica e documental, tendo como fonte de análise o material que registrou, nos Anuários, o percurso por mais de quatro décadas de sua realização. Isso tudo na tentativa, enfim, de reafirmar que o festival é um encontro da cultura brasileira, ao perguntar pela sua permanência, mudanças e importância que reconhece a cidade de Olímpia como a Capital Nacional do Folclore. É uma forma de manifestação popular que subsiste no tempo e espaço e que abre possibilidades para novas leituras do assunto. Ao promover o folclore nacional em todas as suas formas de expressão ao longo de sua história, o festival colabora para a manutenção de grupos folclóricos e parafolclóricos, o intercâmbio cultural de grupos de diferentes regiões brasileiras, para a preservação de costumes, músicas, danças e folguedos.


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