O impacto da taxa Selic na bolsa de valores brasileira sob a perspectiva da aversão à perda
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Resumo / Abstract
Este estudo examina como a variação da taxa Selic afetou o comportamento dos investidores brasileiros na Bolsa de Valores (B3) entre 2021 e 2022, com foco especial na aversão à perda. Baseando-se na Teoria do Prospecto, de Kahneman e Tversky, que sugere que as pessoas são mais sensíveis às perdas do que aos ganhos, o estudo analisa a tendência dos investidores de buscar segurança em ativos de renda fixa, especialmente em momentos de alta nos juros. Nos períodos de aumento da Selic, a renda fixa se torna mais atrativa por oferecer retornos garantidos, desviando o interesse de muitos da renda variável, que é considerada de maior risco. A pesquisa mostra que, nesse contexto, há uma mudança na perda de influência significativamente nas decisões de investimento, motivando uma migração para ativos mais seguros e menos voláteis. Esse comportamento reflete uma preferência por evitar perdas potenciais em detrimento de ganhos possíveis, o que tem implicações importantes para o mercado de ações e a economia em geral. A conclusão ressalta que, em cenários de inflação elevada e juros altos, a versão à perda entre investidores brasileiros se acentua, moldando a dinâmica de alocação de ativos no país.