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A ginástica que se aprende e a ginástica que se ensina: retratos da formação e atuação do professor de educação física

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Data

2021

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Dissertação

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Resumo / Abstract

Esta pesquisa relacionada ao fenômeno ginástica, na linha do Cotidiano Escolar, busca compreender, em uma abordagem qualitativa do tipo descritiva, a presença/ausência das práticas gímnicas nas aulas de Educação Física escolar, nos anos iniciais do Ensino Fundamental na cidade de São Roque - São Paulo, assim como, verificar se esta atuação é o reflexo do que foi aprendido na formação. A ginástica passou por diversas finalidades, moldando-se e se desenvolvendo por conta das relações e dos interesses da sociedade ao longo da história, dentro e fora das Instituições de Ensino. Vários autores reiteram a importância de sua prática para o desenvolvimento infantil e reforçam a preocupação de sua exclusão no âmbito educacional. Apoiado em referenciais científicos baseados em dados bibliográficos com autores que corroboram este campo de pesquisa, este estudo recorreu a coletas de dados documentais, por meio do levantamento das estruturas curriculares de 188 Instituições de Ensino Superior dos cursos de Licenciatura em Educação Física do estado de São Paulo, feito pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física Escolar (GEPEFE) entre 2010 – 2016, e 17 Instituições de Ensino Superior confinantes de São Roque, revisadas em 2020. Além disso, investigou-se a presença/ausência das ginásticas nas escolas dessa cidade, por meio de um questionário semiestruturado, respondido por 26 professores de Educação Física, atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A interpretação dos dados se fundamentou na Análise de Conteúdo, com base em uma descrição analítica da Formação e da Atuação docente sobre a manifestação gímnica. Os resultados indicaram que o ensino das práticas gímnicas na formação inicial para os professores de Educação Física encontra-se limitado, a ginástica que se aprende está sendo refletida na atuação escolar, subsidiando uma atuação escolar básica e repetitiva, sem inovações. Este trabalho colabora com reflexões que podem melhorar a prática de conteúdos gímnicos apresentados nos retratos da formação e da atuação do professor de Educação Física escolar. A ginástica que se aprende e a ginástica que se ensina ainda não está consolidada numa visão ampliada, que verse pela expressão artística-corporal e pelas inúmeras possibilidades educacionais que esse fenômeno dispõe.


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