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Desfechos neonatais em gestantes adolescentes assistidas pelo Sistema Único de Saúde de Sorocaba: estudo de coorte : acrônimo : GADOL

dc.contributor.advisorLopes, Luciane Cruz
dc.contributor.authorHonorato, Danylo José Palma
dc.date.accessioned2023-05-09T20:55:59Z
dc.date.available2023-05-09T20:55:59Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractIntrodução: A taxa de gestação na adolescência vem caindo ao longo dos anos, todavia, apesar dos indicadores apontarem uma queda da taxa de fecundidade, os números finais dessas gestações ainda são preocupantes. Existem muitos estudos que avaliam os desfechos neonatais, porém, são poucos aqueles que avaliam partindo de um pré-natal adequado. E a escassez fica mais evidente, quando se associa gestantes adolescentes mais jovens. Objetivo: Determinar o risco de desfechos neonatais em gestantes adolescentes mais jovens (10-13anos) acompanhadas adequadamente em serviço público especializado. Método: Estudo de coorte, realizado na Policlínica Municipal Doutor Edward Maluf da cidade de Sorocaba durantes os anos de 2008 a 2014. Adolescentes (10- 17 anos) grávidas, atendidas no serviço de pré-natal de alto risco, compuseram a amostra. Os desfechos neonatais (apgar 1 e 5 minutos, peso ao nascer e prematuridade) de adolescentes com 10-13 anos foram comparados com adolescentes de 14-15 anos e 16-17 anos. Os dados foram obtidos de prontuários e de entrevistas com os profissionais que atenderam as pacientes. Regressão logística foi utilizada para determinar os fatores preditivos para os desfechos negativos neonatais entre as diferentes faixas etárias. Resultados: De 1112 adolescentes acompanhadas, 758 compuseram este estudo, sendo 272 (35,8%) entre 16-17 anos; 436 (57,5%) 14-15 anos; 50 (6,6%) 10-13 anos. A maioria é alfabetizada 749 (99%), iniciou o pré-natal no primeiro trimestre 554 (80%) sendo acompanhadas em mais de seis consultas 718 (96%). O tipo de parto mais frequente em todos os grupos foi o parto normal 68,6%. Adolescentes mais jovens apresentaram a menor taxa de parto cesárea (24,5%), porém foi o com maior número de parto fórceps (8,1%). A presença de comorbidades entre as adolescentes foi de 131 (17,3%) casos, sendo mais expressivo no grupo com maior idade 67,9%. A prematuridade foi observada em 10,2% dos recém-nascidos, praticamente a mesma proporção com baixo peso e ligeira predominância do sexo masculino. Baixo peso e prematuridade do RN não diferem entre as faixas etárias de maneira significativa (p>0,05). Gestantes entre 10 e 13 anos apresentaram resultados significativos na redução dos índices de Apgar. Conclusão: Adolescentes grávidas adequadamente atendidas, durante o prénatal, em serviço especializado, podem apresentar melhores desfechos em neonatos. Faixa etária entre 10 e 13 anos tem maior risco de terem filhos com valores mais baixos de Apgar 1 e 5 minutos.por
dc.description.abstractIntroduction: The pregnancy rate in adolescence has been falling over the years, however, despite indicators suggest a fall in the fertility rate, the final figures of these pregnancies are still worrying. There are many studies that evaluate the neonatal outcomes, but few are those who value starting from an adequate prenatal care. And the shortage is more evident, when combining pregnant younger adolescents. Objective: To determine the risk of neonatal outcomes in younger pregnant (10-13anos) properly followed in a specialized public service. Methods: Cohort study, conducted at Municipal Polyclinic Dr. Edward Maluf of Sorocaba Durantes the years 2008 to 2014. Adolescents (10-17 years) pregnant women seen at antenatal high-risk service, comprised the sample. Neonatal outcomes (Apgar score 1 and 5 minutes, birth weight and prematurity) of adolescents 10-13 years were compared with adolescents of 14-15 years and 16-17 years. Data were obtained from medical records and interviews with professionals who treated the patients. Logistic regression was used to determine predictive factors for neonatal adverse outcomes among different age groups. Results: From 1112 teenagers followed, 758 composed this study, and 272 (35.8%) between 16-17 years; 436 (57.5%) aged 14-15 years; 50 (6.6%) 10-13 years. Most are alphabetized 749 (99%) initiated prenatal care in the first quarter 554 (80%) being accompanied by more than six visits 718 (96%). The most frequent type of delivery in all groups was 68.6% normal delivery. younger adolescents had the lowest cesarean delivery rate (24.5%), but was the most number of forceps delivery (8.1%). Comorbidities among adolescents was 131 (17.3%) cases, and more significant in the group with older 67.9%. Prematurity was observed in 10.2% of newborns, about the same proportion with low weight and slight male predominance. Low birth weight and prematurity of newborns did not differ between age groups significantly (p> 0.05). Pregnant women between 10 and 13 years had significant results in reducing Apgar scores. Conclusion: Pregnant teens adequately addressed during prenatal care in specialized service, can deliver better outcomes in neonates. aged between 10 and 13 years have a higher risk of having children with lower values of Apgar 1 and 5 minutes.eng
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniso.br/handle/uniso/759
dc.subjectGravidez na adolescência - Aspectos biológicos
dc.subjectCuidado pré-natal
dc.subjectServiços de saúde à maternidade
dc.subjectAssistência à maternidade e à infância
dc.titleDesfechos neonatais em gestantes adolescentes assistidas pelo Sistema Único de Saúde de Sorocaba: estudo de coorte : acrônimo : GADOL
dc.typeDissertação
dspace.entity.typePublication
local.rightsOpen Access

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