Os desafios no diagnóstico e tratamento de pacientes portadores da síndrome de Behçet
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Resumo / Abstract
A Síndrome de Behçet é uma doença autoimune e crônica caracterizada por vasculite, causando inflamação dos vasos sanguíneos de diversos calibres. Embora considerada rara, suas manifestações mais comuns incluem uveíte, úlceras genitais, e lesões cutâneas, podendo evoluir para complicações graves, como acometimento neurológico, aneurismas, trombose venosa profunda, pericardite e envolvimento pulmonar. A doença afeta predominantemente pessoas entre 20 e 40 anos, mas pode se manifestar em outras faixas etárias. Este estudo tem como objetivo reunir informações atuais e relevantes sobre a síndrome por meio de uma revisão narrativa da literatura, além de apresentar um estudo de caso clínico de um paciente em fase de tratamento e remissão.O diagnóstico precoce pode ser desafiador devido à variabilidade dos sintomas, que são frequentemente confundidos com outras doenças autoimunes. Testes clínicos, como o HLA-B51, auxiliam no diagnóstico, mas ele é confirmado principalmente com base nos sinais clínicos do paciente. Apesar de seu caráter complexo, o manejo adequado da doença, geralmente por meio de anti-inflamatórios e imunossupressores, pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo também reforça a importância da multiprofissionalidade no tratamento, destacando que o conhecimento adequado sobre a doença e a conscientização da população podem reduzir diagnósticos tardios e complicações graves.