Geografia narrada no/do cotidiano escolar: um estudo a partir do conceito de território
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Resumo / Abstract
Poderia assumir o risco de tocar, mesmo que com as pontas dos dedos, de leve; quase que sem sentir um elemento desejado e afixado como certo pelas palmas de um paradigma? E mais, como entender melhor as trocas no/do cotidiano escolar e suas delimitações visíveis e invisíveis impostas pelos seus praticantes e pelas fronteiras estatais? Questionamentos e reflexões que aguçaram o “eu” durante muito tempo. Com as pontas dos dedos me proponho a assumir o risco de tocar, estudar o conceito de território não para substituí-lo, mas para desconstruí-lo tendo como foco a ser pesquisado o cotidiano escolar. Tal conceito é empregado geralmente pela ciência geográfica, mas nem por isso é exclusivo dela. Por isso proponho um diálogo entre a Geografia e a Filosofia, até porque a necessidade de desconstrução do conceito de território traz como exigência que ele seja visitado por outras áreas de estudo, que ele atravesse outras áreas de estudo. Nessa trajetória procurei rever, reviver, lembrar, primeiramente, os territórios que me constituíram e pelos quais transitei durante minha vida, e para isso usei e abusei da incrível arte de narrar, que me possibilitou atravessar o antes e o agora. Já para a desconstrução do conceito de território me propus a fazer uso das narrativas ficcionais no intuito de abrir fendas nas fronteiras da vida no/do cotidiano escolar e criar possibilidades únicas de embaralhar, revirar, remexer, desconstruir histórias, as quais me conduziram por labirintos entre os limites da escola em busca de seus territórios, bem como as implicações desses “microterritórios” no/do espaço escolar face a contemporaneidade. Comecei apenas com um leve toque. No começo me controlei. Quando me dei conta as duas mãos consumiam o elemento desejado. Não tive cuidado. Pobre conceito fragmentado.