Repositório Institucional da UNISO
 

Avaliação crítica das diretrizes de prática clínica para o tratamento da incontinência urinária em mulheres: revisão sistemática

dc.contributor.advisorBergamaschi, Cristiane de Cássia
dc.contributor.authorSorrilha, Flávia Blaseck
dc.date.accessioned2023-05-09T20:58:24Z
dc.date.available2023-05-09T20:58:24Z
dc.date.issued2020
dc.description.abstractA incontinência urinária é queixa comum em mulheres em todo o mundo, causa de sofrimento e custos significativos para indivíduos e para a sociedade. As diretrizes são importantes veículos de influência para a prática clínica. Sociedades locais, nacionais e internacionais adotam o processo de identificação de áreas clínicas relevantes, elaboração de questões clínicas específicas, revisão das evidências aplicáveis e formulação de recomendações, que os prescritores e pacientes devem seguir. Esta revisão sistemática avaliou o rigor do desenvolvimento e a transparência das diretrizes de prática clínica a respeito dos tratamentos para incontinência urinária em mulheres. As seguintes bases de dados foram consultadas: Biblioteca Cochrane (Cochrane Controlled Register of Trials - CENTRAL), MEDLINE (via Ovid); EMBASE (banco de dados Excerpta Medica, via Ovid); Web of Science e Scopus. Bancos de dados específicos de CPGs também foram pesquisados. Revisores, em triplicata e independentemente, avaliaram a qualidade das diretrizes por meio do instrumento Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II). A classificação priorizou o domínio 3 (rigor do desenvolvimento), considerando-se: alta (escore>60%), moderada (escore 30-60%) ou baixa qualidade (escore<30%). Os resultados foram verificados quanto às discrepâncias e decididos por consenso. Dos 9 documentos avaliados, 3 não foram recomendados para uso. As classificações foram: alta qualidade metodológica (n=5); qualidade moderada (n=2); baixa qualidade (n=2). Os domínios com as pontuações mais altas foram: escopo e finalidade (média=91,4%) e clareza de apresentação (média=89,5%). Os domínios independência editorial (média=52,2%) e aplicabilidade (média=36,8%) foram os de menor pontuação. As intervenções não farmacológicas foram as mais reportadas pelos documentos: intervenções de estilo de vida (n=8), treinamento ou reeducação vesical (n=8) e treinamento dos músculos do assoalho pélvico (n=8). A maioria dos documentos são confiáveis pois apresentaram alto rigor de desenvolvimento, entretanto, a independência editorial e a aplicabilidade representam domínios que precisam ser descritos ou melhor reportados. Estes achados podem orientar profissionais de saúde e formuladores de políticas de saúde na escolha das diretrizes para tratamento da incontinência urinária em mulheres.pt
dc.description.abstractUrinary incontinence is a common complaint in women around the world, causing suffering and significant costs for individuals and society. The guidelines are important vehicles of influence for clinical practice. Local, national and international societies adopt the process of identifying relevant clinical areas, formulating specific clinical issues, reviewing applicable evidence and formulating recommendations that they believe that should used by prescribers and patients. This systematic review assessed the rigor of development and the transparency of clinical practice guidelines (CPG) regarding treatments for urinary incontinence in women. The following databases were consulted: Cochrane Library (Cochrane Controlled Register of Trials - CENTRAL), MEDLINE (via Ovid); EMBASE (Excerpta Medica database, via Ovid); Web of Science and Scopus. CPG-specific databases were also searched. Reviewers, organized in triplicate and independently, assessed the quality of the guidelines using the Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation (AGREE II) instrument. The classification of the CPG prioritized the domain 3 (rigor in development), considering: high (score>60%), moderate (score 30- 60%) or low quality (score<30%). The results were checked for discrepancies and decided by consensus. The interventions have been described. Of the 9 CPGs evaluated, 5 were of high methodological quality, 2 of moderate quality and 2 of low quality, with 3 documents not recommended for use. The domains with the highest scores were scope and purpose (mean=91.4%) and clarity of presentation (mean = 89.5%). The domains of editorial independence (mean=52.2%) and applicability (mean=36.8%) were those with the lowest score. The interventions most cited by CPG were non-pharmacological: lifestyle interventions (n =8), bladder training or re-education (n=8) and pelvic floor muscle training (n=8). The study concluded that most of the documents are reliable because they showed high development rigor, however, editorial independence and applicability represent domains that need to be described or better reported. These findings can guide health professionals and health policy makers in choosing guidelines for the treatment of urinary incontinence in women.en
dc.identifier.urihttps://repositorio.uniso.br/handle/uniso/960
dc.subjectIncontinência urinária - Tratamento
dc.subjectUrina - Incontinência
dc.subjectMulheres - Doenças
dc.titleAvaliação crítica das diretrizes de prática clínica para o tratamento da incontinência urinária em mulheres: revisão sistemática
dc.typeDissertação
dspace.entity.typePublication
local.rightsOpen Access

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