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Síndrome pós-COVID-19: investigação de sintomas fonoaudiológicos

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Data

2023

Tipo de documento

Artigo / TCC

Curso

Fonoaudiologia


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Resumo / Abstract

INTRODUÇÃO: O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa casionada pelo vírus SARSCov-2 cuja maioria dos infectados apresenta sintomas leves a moderados com recuperação completa de 2 a 14 dias após exposição ao vírus. No entanto, algumas pessoas apresentam manifestações clínicas permanentes ou recorrentes mesmo após o período de infecção aguda do vírus, descrita como Síndrome Pós-COVID ou COVID Longa. Alguns sintomas como fadiga, rouquidão, alteração no paladar e olfato, prejuízo na memória e perda auditiva foram relatados, porém pouco se sabe a respeito das manifestações fonoaudiológicas nestes casos. OBJETIVO: Investigar a presença de sintomas fonoaudiológicos em adultos após o período da fase aguda da COVID-19. MÉTODO: Pesquisa aprovada pelo CEP (Parecer número 5.958.717), com 204 adultos que testaram positivo para COVID19 no período de janeiro de 2021 a julho de 2022. Os participantes preencherem um questionário online abordando as variáveis: presença de comorbidades, necessidade de hospitalização, duração dos sintomas após o contágio da doença, quadro vacinal, tipo e frequência dos sintomas fonoaudiológicos e/ou sintomas gerais que podem levar a comprometimentos nas funções de linguagem, fala, voz, audição e deglutição, além do impacto da manutenção dos sintomas nos aspectos físicos, emocionais, capacidade funcional e relações sociais. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: Os sintomas mais prevalentes até 30 dias após infecção foram cansaço (46%), perda de memória (40,2%) e ageusia (26,5%). Os sintomas de longa duração mais observados foram perda de memória (34,3%), cansaço (21,1%) e dificuldades para iniciar um diálogo ou frase (10,1%). Anosmia e ageusia também foram citadas. Houve impacto da manutenção desses sintomas no aspecto emocional (33,3%), seguidos dos aspectos físicos (26%) e ocupacionais (25%). CONCLUSÃO: Neste estudo foram encontrados sintomas persistentes após o período da fase aguda da COVID-19 que podem levar a alterações fonoaudiológicas como prejuízo na linguagem oral e nas questões alimentares.


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