A, B, C de encontros sonoros: entre cotidianos da educação ambiental
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Resumo / Abstract
Existem inúmeros cotidianos da educação entre nós. Atemporais permeiam o processo da própria vida, com ela se fundem e confundem. A biografia de cada um ocorre entre encontros que desenham paisagens (ambiências), vivências, experiências, imagens, músicas e sonoridades. São acontecimentos que estão muitas vezes fora dos compêndios pedagógicos, das grades curriculares, dos programas, dos conteúdos, ementas, mas, nem por isso são menos ativos ou menos educativos em nossas vidas. Esta tese, fruto de mais e 20 anos de envolvimento com o tema da sensibilização sonora, revela a ambiência sonora, desenhada a partir das narrativas dos encontros que ocorreram durante o processo de pesquisa com: autores, alunos, colegas de curso, professores, cenas e observações, sons, músicas. São interlocuções, testemunhos, teorias, leituras, audições, vivências que, como o som, revelam seus fluxos na dinâmica do dia a dia da educação. Essas se somam às observações ocorridas das audições de pesquisa, registros sonoro de campo, e das práticas pedagógicas. A partir dessa paisagem sonora subjetiva, mas, sobretudo, sensível à ambiência sonora cotidiana, foram investigadas algumas possibilidades da educação ambiental, dentro da perspectiva ecologista. O caminho teórico e metodológico deste estudo encontrou no A B C, Frankfurtiano, de Marcos Reigota (2003), além do formato, o quadro teórico da pesquisa discutido no doutorado, um ponto de partida para movimentar o tema de uma ecologia do som na educação. Acompanha um roteiro de sonoridades, que saltam de cada letra e de canções que são fruto do mergulho criativo, durante o percurso do doutorado.