Cibercultura e educação escolar: um estudo de blogs e de tecnologias do eu
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Resumo / Abstract
A ligação e o entrelaçamento de computadores situados em lugares geograficamente distantes, através de redes telemáticas, permitiram a manipulação de dados a troca rápida de informações entre as máquinas e seus usuários. Neste contexto, foi se delineando um novo ambiente de convivências denominado ciberespaço, sendo que é dentro desse espaço incorpóreo que surge cibercultura, pensada nesta dissertação, no primeiro capítulo, com Santaella, Lemos, Kerckove Trivinho. Nesse caminho, verificar como sujeitos da era digital, no caso alunos do Ensino Médio do Colégio Apollo/Sorocaba, sujeitos considerados, especialmente pelos professores, como multiplicados, disseminados e descentrados, continuamente interpelados como identidades instáveis, realizam uma prática inclusa na comunicação via redes, através de blogs, constituindo-se assim moralmente e para tanto se utilizando das tecnologias do eu. O segundo capítulo, entende o blog como um diário íntimo escrito dentro de um meio de comunicação - a internet, mas voltado para um público, trabalha com comunidades blogueiras escritas do segredo. O terceiro capítulo, apanha com Foucault e Larrosa, as tecnologias do eu colocadas como um conjunto de operações narrativas, vivenciadas e constituídas na experiência social dos sujeitos pesquisados, tecnologias que operam como racionalidades pedagógicas deslocadas da escola para o espaço doméstico. A conclusão é alcançada na afirmação que vigiar e punir e no governamento escolar, vigiar-se e punir-se no governamento social, são constructs incluídos no regime de práticas comprometidas com o poder no ciberespaço, na cibercultura e cotidiano do ambiente escolar contemporâneo.