Fatores preditivos dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho na população brasileira: inquérito populacional
dc.contributor.advisor | Bergamaschi, Cristiane de Cássia | |
dc.contributor.author | Monticelli, Paula | |
dc.date.accessioned | 2023-05-09T20:57:40Z | |
dc.date.available | 2023-05-09T20:57:40Z | |
dc.date.issued | 2018 | |
dc.description.abstract | Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho estão entre as doenças ocupacionais de maior afastamento no Brasil e no mundo. O conhecimento dos fatores de risco associados a presença destes distúrbios pode contribuir no planejamento de ações dos serviços de saúde com relação a prevenção e tratamento destes distúrbios. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores preditivos dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho e investigar a percepção do estado de saúde dessa população. Trata-se de um estudo transversal de base populacional. Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um inquérito realizado em 2013 que contém informações de 60.202 indivíduos. Os participantes do estudo foram selecionados por meio de amostragem aleatória simples conglomerada em três estágios: setores censitários, domicílios e residentes ≥ 18 anos de idade. A presença de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho foi autorreferida. Para investigar os fatores associados, procedeu-se regressão de Poisson com variância robusta para cáclulo da razão de prevalência (RP) com ajuste por sexo, idade e presença de sintomas depressivos. Dentre os entrevistados, 1.149 (1,89%) autorreferiram ter os distúrbios osteomusculares. Estes distúrbios foram mais prevalentes nas mulheres (RP= 1,86; IC 95% 1,56-2,30), indivíduos com idade entre 40 e 59 anos (RP= 1,51; IC 95% 1,24-1,85), que trabalham principalmente no setor público (RP=2,64; IC 95% 1,57- 4,45) e privado (RP=2,45; IC 95% 1,53-3,90), com carga horária semanal de trabalho entre 21 a 40 horas/semana (RP=1,77; IC 95% 1,22-2,56), entre 41 a 60 horas/semana (RP=1,90; IC 95% 1,30-2,77) e 61 ou mais horas/semana (RP=1,92; IC 95% 1,06-3,49), em atividade laboral (RP=1,98; IC 95% 1,59-2,47), indivíduos com três ou mais fontes de renda (RP= 2,97; IC 95% 1,04-8,51), indivíduos obesos (RP=1,29; IC 95% 1,00-1,67) e com sintomas depressivos moderadamente graves (RP=3,19; IC 95% 1,24-1,56). As principais estratégias de tratamento foram exercício e a fisioterapia; e a presença dos sintomas depressivos não limitou ou limitou pouco as atividades diárias. Pode-se concluir que possíveis intervenções que previnam os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho devem priorizar mulheres, indivíduos que trabalham no setor público ou privado, com três ou mais fontes de renda, os obesos e a população com sintomas depressivos. | pt |
dc.description.abstract | Work-related musculoskeletal disorders are one of the most ebilitating occupational diseases in Brazil and worldwide. The knowledge of the risk factors associated with the presence of these disorders can contribute to the planning of actions of the health services regarding the prevention and treatment of these disorders. This study identified the predictive factors of work-related musculoskeletal disorders in Brazilian population and investigated the perception of the health status of these people. This is a population survey conducted in 2013, with data from the National Health Survey (PNS). Participants were selected by simple random sampling in three stages: census tracts, households and residents. The presence of work-elated musculoskeletal disorders was self-reported. Poisson regression was performed with robust variance to identify the predictive factors com ajuste por sexo, idade e presença de sintomas depressivos. Of the 60,202 interviewees, 1,149 (1.89%) reported self-reported musculoskeletal disorders. They were more prevalent in women (PR = 1.86, 95% CI = 1.56-2.30), adults 40-59 years (PR = 1.51, 95% CI = 1.24-1.85), which work in the public sector (PR = 2.64, 95% CI = 1.57-4.45) and private sector (PR = 2.45, 95% CI = 1.53-3.90), that work 40-60 hours/week (PR = 1.90, 95% CI = 1.30-2.77) and 61 or more hours/week (PR = 1.92, CI 95% = 1.06- 3.49), in work activity (PR = 1.98, 95% CI = 1.59-2.47), individuals with three or more sources of income (PR = 2.97; 95% CI = 1.04-8.51), obese (PR = 1.29, 95% CI = 1.00-1.67) and in subjects with moderately severe depressive symptoms (PR = 3.19, 95% CI = 1.24-1.56). The main treatment strategy was exercise and physical therapy, and the presence of depressive symptoms did not limit or limit a little daily activities. In conclusion, interventions that prevent musculoskeletal disorders related to work should prioritize the Brazilian population of women, adults, working in the public or private sector, with a high weekly workload, who has more than one job, the obese and the individuals with depressive symptoms. | en |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uniso.br/handle/uniso/864 | |
dc.subject | Lesões por esforços repetitivos - Brasil | |
dc.subject | Doenças profissionais - Fatores de risco | |
dc.subject | Sistema musculoesquelético - Ferimentos e lesões | |
dc.title | Fatores preditivos dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho na população brasileira: inquérito populacional | |
dc.type | Dissertação | |
dspace.entity.type | Publication | |
local.rights | Open Access |
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