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Implicações da reforma da educação médica na formação do docente de medicina

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Data

2010

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Dissertação

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Resumo / Abstract

Esta dissertação consiste em uma pesquisa bibliográfica sobre docência universitária e tem como objetivo investigar os problemas e as necessidades dos docentes de Medicina resultantes da reforma da educação médica. Defendemos a necessidade de programas de desenvolvimento docente permanentes e continuados como instrumento imprescindível para consolidar e avançar na transformação da educação e da prática médica. Na reflexão sobre docência em medicina consideramos tanto os retrocessos e impasses como as possibilidades de superação que a docência universitária e o ensino superior vivem, no contexto nacional e internacional. A revolução tecnológica, a reestruturação mundial do capitalismo e a influência de organismos internacionais nas políticas educacionais causaram inúmeras transformações na sociedade e na educação. No Brasil, a adoção da política de orientação neoliberal influenciou na elaboração da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam a reforma em vigor e favorecem a expansão do ensino superior através da iniciativa privada. A complexidade da docência universitária relaciona-se com questões fundamentais da universidade como instituição social e da educação como bem público social originada do compromisso com a formação humana ampla, para a reflexão e a crítica da sociedade. As novas exigências da sociedade, a inovação tecnológica e a explosão epistêmica romperam com as formas tradicionais de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar. Procura-se superar antigas dicotomias entre teoria e prática e formação humanística ou tecnicista além de introduzir o paradigma da complexidade em substituição ao científico que caracterizou a modernidade. A educação médica busca ultrapassar o modelo biomédico flexneriano em direção ao paradigma da integralidade e para isso a participação e o envolvimento docente são fundamentais. No entanto, os docentes resistem em implantar as mudanças propostas. Para o enfrentamento dessa resistência há diversas experiências de programas de desenvolvimento docentes envolvendo diferentes tipos de atividades a serem consideradas e implantadas pelas escolas médicas, que já ultrapassaram a fase de inovação e implantação, visando envolver os docentes na consolidação da reforma curricular.


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