Sensibilizantes e alérgenos em hidratantes faciais no mercado brasileiro: estudo de formulação
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Resumo / Abstract
A pele é o maior órgão do corpo humano funcionando como barreira. No entanto, dependendo de vários fatores, pode ser vulnerável a alguns agentes, como infecções, alergias e traumas. A propriedade de barreira (defesa) da pele varia com a espessura, a permeabilidade, o local anatômico, o meio ambiente e a capacidade desta a reagir imunologicamente. O objetivo do presente trabalho é realizar um estudo de mercado, com hidratantes faciais, para identificar a presença de substâncias alergênicas e/ou sensibilizantes a pele e o custo financeiro para as diferentes marcas, com o fim de identificar se o custo de mercado significa grandes diferenças de formulações. O custo dos ingredientes cosméticos é um fator muito importante na sua comercialização. Como resultado, a indústria ainda usa ingredientes mais baratos. O custo dos cosméticos é influenciado por vários fatores, incluindo o custo da matéria prima utilizada, os custos de produção, entrega e comercialização dos produtos. Do total pesquisado (n=60), 90% dos produtos (n= 54) apresentaram algum dos alérgenos pesquisados e descritos no desenvolvimento deste trabalho. O alérgeno mais frequente encontrado foram as fragrâncias (n= 35; 58,3%). O conservante mais frequente foi o fenoxietanol (n= 33; 55%), seguido pelo propilenoglicol (n= 20; 33,3%) e pelos parabenos (n= 14; 23,3%). Os menos frequentes encontrados foram os liberadores de formaldeído (n= 11; 18,3%), as isotiazolinonas (n= 8; 13,3%) e, por fim, a trietanolamina (n= 7; 11,6%)